domingo, 22 de fevereiro de 2009

Eu sou eu mesma o tempo todo, muito prazer.


Não sei até que momento vou conseguir "me manter" restrita, escrevendo só pra mim mesma...rs...mas, o que me importa agora, é que não existam pessoas 'cuidando' dos meus sentimentos e 'adivinhando' duplas personalidades, acontecimentos, resultados do jogo bem feito ou não.


Não consigo mais ser metade eu mesma. Preciso ser por inteira.


To cansada dessa maluquice de ter que pensar para falar, pensar para expressar, pensar para amar...Simplesmente não sei pensar para ser eu mesma. Não sei jogar para amar, não sei jogar para confiar, não sei jogar para testar. Cansei dos achismos que desbotam o olhar que julgam ser tão verdadeiros. Cansei daquilo que te faz pensar que me conhece mais a ponto de acreditar que sabe explicar melhor do que eu o que estou sentindo.


Amizade, quando a gente vive, a gente simplesmente vive. Não disputa, não testa, não contesta e não faz tanta questão de perder. Quem quer um amigo de verdade, não fica o tempo todo magoado quando o amigo é verdadeiro e põe pra fora o que sente. Quem quer um amigo de verdade, não fica querendo que o outro use mascaras para não magoá-lo!


Sempre escutei aquela história que se durante toda a minha vida contasse meus amigos pelos dedos de uma mão, seria eternamente feliz...Pois é! Além de ser abençoada e ter duas mãos para contar, cheguei a acreditar que poderia colocar os pés na conta também! Quanta audacia a minha acreditar que o verdadeiro amigo simplesmente te aceita, não te idealiza...Ou audácia maior acreditar que era parte do verdadeiro amigo!!!!!


Toquei numa ferida que me dói demais agora: IDEALIZAR!


Ah como odeio que me idealizem! Já aviso de cara: sou humana demais, ao extremo! Erro pra caramba, tenho defeitos a beça, então, não espere de mim o que não pode ter... EU AVISO! Falo sempre! Mas, parece que não adianta muito...Porque sempre vem a decepção e a cobrança daquilo que eu sou ou não sou!


Talvez eu não seja realmente nada boazinha, mas, pode ter certeza que não sou má.


Se você não se permite ser humano, o problema é seu, porque eu me permito e me aceito assim. Agora por exemplo, me permito escrever em um momento de raiva mesmo sabendo que amanhã já não me lembrarei mais dela...




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