sábado, 30 de janeiro de 2010

Apenas um desabafo


Estive pensando na minha vida (e pra variar), pensando no que fazer com ela!

Todo ano, essa mesma época eu começo com essas paranóias de tentar encontrar o rumo que eu perdi...Aí me pergunto,se estou vivendo uma vida tão rotineira e monótona, tão certinha, que bendito rumo é esse que eu quero dar a ela... O que realmente me satisfaria e faria com que eu parasse de me questionar, de me cobrar e de pensar que ando em círculos?

Me falta a coragem daquela mudança radical, e me sobra vontade de fazer alguma coisa a respeito disso.

Aí entro no impasse: o que é mais forte dentro de mim, as minhas vontades ou a minha coragem (ou falta dela).

Não sei até que ponto acredito no tal do inferno astral, mas, sei que esse dito cujo insiste em me perseguir e me atormentar quando meu aniversário está pra chegar. As noites em claro ficam mais frequentes, as cobranças mais intensas e principalmente, a falta de sonhos mais visível.

Percebi que ando conversando com pessoas diferentes, que me afastei daquelas que realmente me fazem bem e que me saboto quando o assunto é me permitir mais.

Não tenho grandes sonhos e eles me fazem falta.

Não acredito em algumas coisas, e essas coisas sempre foram a minha base.

Me questiono onde quero chegar e o porquê de eu não sair do lugar.

Tento entender os motivos que me fizeram "estacionar" e de repente me foge a vontade de tentar de novo.

Sinto que cada dia está mais difícil acreditar nas pessoas e com isso, tenho cada vez menos impulso de defender o que eu acredito, da maneira que eu acredito.

Tenho desistido de coisas e ignorado outras.

Tenho perdido esperanças e simplesmente "deixado a vida me levar", com o grande medo de parar na hora errada e chegar a conclusão que não vivi...

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Quando o Amor Acaba



Recebi por email essa mensagem lindissima e resolvi dividir para começarmos 2010 nos questionando...será que o amor acaba?
Qual foi a minha parcela de culpa nisso?
Onde eu deixei morrer o sentimento, ou, onde me perdi nos meus próprios egoísmos?!
Recomendo a leitura até o final!
Vale a pena ler, pensar em cada frase e refletir!
Refletir muito sobre o que temos feito com o amor que existe dentro de nós!

Um ótimo começo de ano,
com muito amor para todos!

Milena


Quando o Amor Acaba

De repente, o que era luz se faz sombra. A época do namoro, as delicadezas e olhares apaixonados dão lugar à amargura, à aridez dos dias.

E muita gente afirma: O amor acabou!

Uma sentença que cai pesada sobre os ombros de quem ouve. O fim do amor talvez seja a mais triste notícia para um ser humano. Afinal, o amor move o Mundo e enche a vida de alegria.

Mas será que o amor acaba? Afinal, é um sentimento tão forte que ultrapassa a barreira dos relacionamentos pessoais e deságua nas relações sociais.

Onde há um grupamento humano há a necessidade de amor.

Amor de pais, de filhos, de amigos. Amor entre um homem e uma mulher. Que importa de que tipo é o amor?

Basta que ele exista para que seu perfume imediatamente transforme os ambientes, ilumine os olhos, torne o ar mais leve.

E se é tão essencial o amor, por que o deixamos acabar? Por que permitimos que ele se amesquinhe e seja sufocado?

É que nem sempre sabemos priorizar o que realmente é importante. Nem sempre sabemos cuidar das pessoas que mais amamos.

Por vezes tratamos mal justamente aqueles a quem mais queremos bem. São nossos pais, irmãos, esposos e filhos...

Eles deveriam ser nossa prioridade, mas parecem estar sempre em último lugar. Para eles deveríamos guardar os gestos de delicadeza, os afagos, as palavras gentis.

Pior ainda é quando permitimos que os abismos e silêncios aconteçam em nossa casa.

É como um câncer, que começa devagarzinho, vai se instalando e se torna incontrolável.

E tudo começa porque deixamos de conversar, de trocar experiências, de compartilhar o espaço que chamamos lar. E assim vamos nos afastando dos seres amados.

E ainda há a negligência. Deixamos de falar, de sorrir, de dar atenção aos de casa.

Concentrados em pessoas com as quais temos contato meramente social, aos poucos substituímos o grupo familiar pelos amigos, colegas de trabalho e até por gente que acabamos de conhecer.

Assim vamos deixando a vida seguir. De repente, quando percebemos, o tempo passou, os filhos estão adultos, os irmãos casaram, os pais morreram.

Ou estão idosos demais sequer para ter uma conversa divertida num fim de tarde. O trem da vida seguiu e nós nem o vimos passar.

É quando chega o arrependimento, a saudade, a vontade de ficar junto mais um pouco.

Nem sempre é preciso esperar: alguém que morre repentinamente, um acidente, uma doença inesperada.

E percebemos, então, que desperdiçamos o tempo que estivemos ao lado daquela pessoa especial;
daquele filho divertido;
daquela mãe dedicada;
daquele pai amoroso;
daquele companheiro que estava bem ao lado, caminhando junto.

Não. O amor não morre. Nós o deixamos murchar, apagar-se. É nosso desleixo, desatenção e preguiça que sufocam o amor.

Mas basta regar com cuidado, sorrisos e carinho, para que ele reviva.

Como planta ressequida, o amor bebe as palavras que lhe dirigimos e se reergue.

O amor não morre nunca. Mesmo que acreditemos que ele está morto e enterrado, que desapareceu, ele apenas aguarda que um gesto de amor o faça reviver.

Experimente! Olhe para as pessoas de sua família, para o seu amor, e lembre-se das belas coisas que viveram.

Não deixe que as más lembranças o contaminem. Focalize toda a sua atenção nos momentos mais felizes.

Abrace, afague, sorria junto, diga o quanto os ama.

E se, de repente, seu coração acelerar, seus olhos ficarem úmidos e uma indescritível sensação de felicidade tomar conta de você, não tenha dúvida: são os efeitos contagiantes e deliciosos do amor.