sábado, 13 de fevereiro de 2010

Sou dessas de comemorar...


É...sou dessas pessoas que gostam de comemorar o aniversário!
Gosto simplesmente porque percebo ali minhas novas chances...
Gosto porque entendo que a celebração da minha vida é importante...
Gosto porque é bom poder começar novos ciclos...

Gosto de comemorar o aniversário porque é quando sinto necessidade de resgatar sonhos...
Gosto porque avalio mágoas desnecessárias...
Gosto porque posso simplesmente comemorar, festejar, pensar, entender, perdoar...

Gosto de comemorar meu aniversário, porque me sinto mais humana...
Humana porque percebo que estou tendo uma nova chance...
E, por mais que Deus me dá essas novas chances todos os dias, é no dia do meu aniversário que eu tenho a oportunidade de parar e realmente colocar em prática a arte de renascer para a vida!

Contrários - Padre Fabio de Melo


sábado, 30 de janeiro de 2010

Apenas um desabafo


Estive pensando na minha vida (e pra variar), pensando no que fazer com ela!

Todo ano, essa mesma época eu começo com essas paranóias de tentar encontrar o rumo que eu perdi...Aí me pergunto,se estou vivendo uma vida tão rotineira e monótona, tão certinha, que bendito rumo é esse que eu quero dar a ela... O que realmente me satisfaria e faria com que eu parasse de me questionar, de me cobrar e de pensar que ando em círculos?

Me falta a coragem daquela mudança radical, e me sobra vontade de fazer alguma coisa a respeito disso.

Aí entro no impasse: o que é mais forte dentro de mim, as minhas vontades ou a minha coragem (ou falta dela).

Não sei até que ponto acredito no tal do inferno astral, mas, sei que esse dito cujo insiste em me perseguir e me atormentar quando meu aniversário está pra chegar. As noites em claro ficam mais frequentes, as cobranças mais intensas e principalmente, a falta de sonhos mais visível.

Percebi que ando conversando com pessoas diferentes, que me afastei daquelas que realmente me fazem bem e que me saboto quando o assunto é me permitir mais.

Não tenho grandes sonhos e eles me fazem falta.

Não acredito em algumas coisas, e essas coisas sempre foram a minha base.

Me questiono onde quero chegar e o porquê de eu não sair do lugar.

Tento entender os motivos que me fizeram "estacionar" e de repente me foge a vontade de tentar de novo.

Sinto que cada dia está mais difícil acreditar nas pessoas e com isso, tenho cada vez menos impulso de defender o que eu acredito, da maneira que eu acredito.

Tenho desistido de coisas e ignorado outras.

Tenho perdido esperanças e simplesmente "deixado a vida me levar", com o grande medo de parar na hora errada e chegar a conclusão que não vivi...

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Quando o Amor Acaba



Recebi por email essa mensagem lindissima e resolvi dividir para começarmos 2010 nos questionando...será que o amor acaba?
Qual foi a minha parcela de culpa nisso?
Onde eu deixei morrer o sentimento, ou, onde me perdi nos meus próprios egoísmos?!
Recomendo a leitura até o final!
Vale a pena ler, pensar em cada frase e refletir!
Refletir muito sobre o que temos feito com o amor que existe dentro de nós!

Um ótimo começo de ano,
com muito amor para todos!

Milena


Quando o Amor Acaba

De repente, o que era luz se faz sombra. A época do namoro, as delicadezas e olhares apaixonados dão lugar à amargura, à aridez dos dias.

E muita gente afirma: O amor acabou!

Uma sentença que cai pesada sobre os ombros de quem ouve. O fim do amor talvez seja a mais triste notícia para um ser humano. Afinal, o amor move o Mundo e enche a vida de alegria.

Mas será que o amor acaba? Afinal, é um sentimento tão forte que ultrapassa a barreira dos relacionamentos pessoais e deságua nas relações sociais.

Onde há um grupamento humano há a necessidade de amor.

Amor de pais, de filhos, de amigos. Amor entre um homem e uma mulher. Que importa de que tipo é o amor?

Basta que ele exista para que seu perfume imediatamente transforme os ambientes, ilumine os olhos, torne o ar mais leve.

E se é tão essencial o amor, por que o deixamos acabar? Por que permitimos que ele se amesquinhe e seja sufocado?

É que nem sempre sabemos priorizar o que realmente é importante. Nem sempre sabemos cuidar das pessoas que mais amamos.

Por vezes tratamos mal justamente aqueles a quem mais queremos bem. São nossos pais, irmãos, esposos e filhos...

Eles deveriam ser nossa prioridade, mas parecem estar sempre em último lugar. Para eles deveríamos guardar os gestos de delicadeza, os afagos, as palavras gentis.

Pior ainda é quando permitimos que os abismos e silêncios aconteçam em nossa casa.

É como um câncer, que começa devagarzinho, vai se instalando e se torna incontrolável.

E tudo começa porque deixamos de conversar, de trocar experiências, de compartilhar o espaço que chamamos lar. E assim vamos nos afastando dos seres amados.

E ainda há a negligência. Deixamos de falar, de sorrir, de dar atenção aos de casa.

Concentrados em pessoas com as quais temos contato meramente social, aos poucos substituímos o grupo familiar pelos amigos, colegas de trabalho e até por gente que acabamos de conhecer.

Assim vamos deixando a vida seguir. De repente, quando percebemos, o tempo passou, os filhos estão adultos, os irmãos casaram, os pais morreram.

Ou estão idosos demais sequer para ter uma conversa divertida num fim de tarde. O trem da vida seguiu e nós nem o vimos passar.

É quando chega o arrependimento, a saudade, a vontade de ficar junto mais um pouco.

Nem sempre é preciso esperar: alguém que morre repentinamente, um acidente, uma doença inesperada.

E percebemos, então, que desperdiçamos o tempo que estivemos ao lado daquela pessoa especial;
daquele filho divertido;
daquela mãe dedicada;
daquele pai amoroso;
daquele companheiro que estava bem ao lado, caminhando junto.

Não. O amor não morre. Nós o deixamos murchar, apagar-se. É nosso desleixo, desatenção e preguiça que sufocam o amor.

Mas basta regar com cuidado, sorrisos e carinho, para que ele reviva.

Como planta ressequida, o amor bebe as palavras que lhe dirigimos e se reergue.

O amor não morre nunca. Mesmo que acreditemos que ele está morto e enterrado, que desapareceu, ele apenas aguarda que um gesto de amor o faça reviver.

Experimente! Olhe para as pessoas de sua família, para o seu amor, e lembre-se das belas coisas que viveram.

Não deixe que as más lembranças o contaminem. Focalize toda a sua atenção nos momentos mais felizes.

Abrace, afague, sorria junto, diga o quanto os ama.

E se, de repente, seu coração acelerar, seus olhos ficarem úmidos e uma indescritível sensação de felicidade tomar conta de você, não tenha dúvida: são os efeitos contagiantes e deliciosos do amor.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Preparaçao para um novo ano


Resolvi remexer algumas coisas antigas hoje...Comecei procurando uns filmes para assistir e me desligar um pouco desse mundo virtual. Encontrei coisas que não me lembrava que tinha, filmes que eu achava já ter assistido e lembranças que achava já ter me esquecido.

Em plena Noite de Natal, brinquei de boneca com a minha sobrinha, reli agendas antigas e joguei fora algumas daquelas coisas que a tanto tempo ocupavam espaço na estante.

Tentei trocar a posição de alguns móveis do meu quarto, e mesmo não conseguindo mexer a ponto de ver essas grandes mudanças, entendi o que eu buscava dentro de mim.

Percebi que por mais que eu critique a minha mãe, sou como ela no momento de acumular as coisas que "um dia vou ler, "um dia vou usar" ou "um dia vou precisar".

Entendi que não adianta guardar alguns cartões antigos, se quando preciso, recorro ao serviço telefônico para me atualizar ou que não adianta muito guardar as revistas que nunca vou me lembrar de ler.

Encontrei recados que esqueci ter recebido e sentimentos que foram demonstrados, mas talvez nunca sentidos.

Fui encaixando pecinhas de um quebra-cabeças de confusões, angustias, alegrias e tristezas que tentei acumular dentro de caixas, agendas e estantes.

Ainda não consegui me desfazer de tudo o que eu não vou mais precisar, mas, já sei que estão ali, guardados em algum lugar e quando eu encontrar outra pecinha, posso simplesmente substituí-la com uma boa faxina, como a de hoje.



sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Algumas amigas...


Quando somos adolescentes, temos aquela ilusão que as amigas daquele momento, serão sempre as amigas de todos os momentos.

Vamos crescendo, cada uma ganhando novos caminhos, algumas permanecem, outras vão-se embora e quando você menos espera, outras chegam.

Você amiga, foi assim, chegou sem querer, sem esperar, de repente, e sem intenção nenhuma de tornar-se assim tão importante.

Depois de tantas coisas que vivemos juntas, aprendemos a entender e respeitar as diferenças e acima de tudo crescer com elas, acrescentar algo uma na vida da outra.

Tenho amigas, que achei que nunca seriam minhas amigas, tenho amigas, que achei que seriam pra sempre minhas amigas, e tenho amigas, que sei que simplesmente são minhas amigas.

Você, é uma dessas. Uma dessas que simplesmente são amigas. Que simplesmente sabem ser amigas. Que podem sumir, aparecer pelo tempo que for, mas, estarão sempre por lá.

Hoje, seu aniversário, é o dia que Deus encontrou de nos lembrar de agradecermos pela sua vida!

E, agradeço pela sua vida, pela sua amizade e pela sintonia que apenas amigas como nós conseguem ter!

Feliz Aniversário!!!!

domingo, 15 de novembro de 2009

Tem gente que acha que sabe demais...


Tem gente que sempre acha que sabe.

Sabe o que é melhor pra você, sabe como você se comporta, sabe o que te faz bem, sabe o que você pensa, sabe o que você gosta...As pessoas sempre acham que sabem, sabem, sabem e sabem.

Incrível como é pra dar palpite na vida dos outros, todo mundo sempre sabe o que falar, sabe o melhor jeito de se fazer, como deveríamos agir...

Interessante pensar se as pessoas sabem ou pensam que sabem.

O que faz alguém achar que sabe mais de você do que você mesma?

Entendo e concordo que existem algumas coisas que não conseguimos ver. Algumas coisas que não percebemos ou mais do que isso, algumas coisas que negamos em nós mesmos.

Mas, se o negamos, é porque essa negação de alguma maneira nos defende. Pode ser uma proteção diante daquilo que não sabemos lidar, uma proteção das reações que não sabemos se teremos, uma proteção daquilo que ainda não estamos preparados para enfrentar.

Existem sim muitas coisas que as pessoas sabem, mas, isso não quer dizer que nós não sabemos e que precisamos que alguém fique nos dizendo o que devemos e como devemos fazer.

Sou daquelas pessoas que acreditam que todos os erros são válidos. Inclusive para o aprendizado, crescimento e amadurecimento. Como alguém acredita que tem o direito de interferir nesse processo, escolhendo a sua melhor maneira de agir, pensar e fazer?!

Como aquela pessoa chegou no ponto de saber que aquilo é melhor? Pelo que ela passou para chegar a essa conclusão? Por que você também não pode chegar lá com as próprias pernas, ou melhor, com os próprios erros?!

Não sou contra os conselhos, nem contra aqueles pitacos inteligentes, de pessoas amigas, que te amam, querem o teu melhor e de alguma maneira podem te ajudar. O que sou contra, é aquela pessoa que simplesmente acredita que sabe e pronto. Sem ouvir sua opinião, sem entender o seu lado, e sem tentar respeitar aquilo que acontece com você naquele momento, sem conhecer a situação que você está vivendo para pensar e agir como tem feito.

Pessoas que se acham no direito disso ou daquilo, ou que por acharem que sabem, se metem na sua vida de maneira tão feia que acabam se esquecendo da delas.

Faz tempo que estou sem escrever por aqui, e acabo sentindo falta. Mas, acho que estou numa fase complicada de observar as pessoas. Um olhar mais crítico de quem tem sido muito criticada... Mas, ainda chego lá. Estou ao menos tentando me colocar no meu lugar, e quando for para "achar que sei", me limitar a saber o que só corresponde a mim mesma e minha própria vida.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Estamos com fome de amor


Estamos com fome de amor – por Arnaldo Jabor

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e
transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam
sozinhas e saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que
estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os
novíssimos “personal dance”, incrível. E não é só sexo não, se fosse, era
resolvido fácil, alguém duvída?
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber
carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de
um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que
vão “apenas” dormir abraçados, sabe essas coisas simples que perdemos nessa
marcha de uma evolução cega. Pode fazer tudo, desde que não interrompa a
carreira, a produção.
Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como
voltar a “sentir”, só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão
distante de nós.
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de
relacionamentos ORKUT, o número que comunidades como:
“Quero um amor pra vida toda!”, “Eu sou pra casar!” até a desesperançada
“Nasci pra ser sozinho!” Unindo milhares ou melhor milhões de solitários em
meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase
etéreos e inacessíveis.
Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a
cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão
infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que
verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa
verdade de cara limpa.
Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio,
démodé, brega.
Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer
ridículos, abobalhados, e daí?
Seja ridículo, não seja frustrado, “pague mico”, saia gritando e
falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo
pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais (estou
muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca
mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso à
dois.
Quem disse que ser adulto é ser ranzinza, um ditado tibetano diz que
se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais,
pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o
dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser
estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out,
que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me
aventurar a dizer pra alguém: “vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou
outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu
não pedir que fique comigo tenho certeza de que vou me arrepender pelo
resto da vida.


Antes idiota que infeliz!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Me deixem viver!!!!


As vezes tenho a impressão que o mundo seria bem melhor se as pessoas não se metessem tanto nas vidas umas das outras.

As relações humanas estão cada dia mais propensas ao desastre, pela falta de sensatez daquelas que adoram meter o bedelho onde não foram chamadas.

Esses dias, aconteceu uma comigo, que tá até agora entalada na minha garganta. Passei por uma situação complicada com meus pais, onde tenho plena consciência dos meus erros e da dimensão que eles tiveram em nossas vidas.

Levei meses para reconquistar a confiança de ambos, e muitos tropeços foram necessários para que eu conseguisse, aos poucos, restaurar nossa relação.

Depois de um tempo, quando a vida quase "normal" já segue em percurso, uma daquelas pessoas que se acham donas absolutas da verdade, resolveu dar conselho para os meus pais.

Sabe aqueles momentos super propícios, onde as pessoas almoçam em paz, conversam, dão risada, e a "prima sabidona" resolve tocar no assunto?!

Pois é! VENDAM DESCONFIÔMETRO NAS FARMÁCIAS,PELO AMOR DE DEUS!

Se ainda tivéssemos no auge do problema, se o assunto estivesse em pauta, ou se a opinião dela fosse solicitada, ótimo...Mas, NÃO! A vontade ali era unicamente de parecer ser a "sabidona da estrela", SÓ PODE.

Eu, definitivamente, atraio pessoas que adoram dar palpites. É incrível como esse povo me adora, me segue e se mete na minha vida!

Se eu ficasse de ti ti ti com as minhas tias fofoqueiras, se eu fosse na casa da mãe dessa minha prima 'querida' dar opinião sobre ela, tudo bem. Daria espaço para que fizessem o mesmo e eu deveria no mínimo colocar o rabinho no meio das pernas e ficar calada.

Mas não...Sou super na minha, não me intrometo, não dou palpite, não comento, não falo sem ser chamada, nada...

As vezes tenho certeza que a diversão alheia é ficar se metendo na vida de quem tá queto...Parece que algumas pessoas gostam de ver o circo armado, querem uma confusão arrumada e ainda sente prazer em se acharem rainhas da verdade.

Pessoas que perderam a sensibilidade e o bom senso quando o assunto é respeitar o que não lhes diz respeito.

Sim, os relacionamentos humanos estão se definhando pelo egoísmo e egocentrismo daqueles que acreditam saber de tudo e sentem-se melhores e soberanos diante da vida alheia.

Enquanto essas pessoas que se dizem restauradas, não olharem para os próprios umbigos e perceberem que o problema NÃO está no mundo que as cerca, continuaremos tendo mágoas criadas e desentendimentos pipocando por aí, fundados em um monte de hipocrisia.

A minha parte, faço todos os dias, quando coloco a minha língua pra dentro e não dou trela para aquela vontadezinha inoportuna de falar o que eu não preciso.

Dizem que em boca fechada não entra mosca, e deixo dito: "CUIDEM DE SUAS VIDAS!!"

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

SOS REGIME!!!!



Não me lembro de um período mais longo que eu tenha sido "definitivamente" magra ou "definitivamente" gorda. Sempre sofri do famoso "efeito sanfona". Nada gostoso ver aqueles corpinhos lindos, das minhas amigas lindas desenvolvendo e eu ali, sempre encarando a oscilação da balança.
Tenho raiva desse ser desnaturado que inventou o regime. É um tal de 'pode isso', 'não pode aquilo', que não tem psicológico que resista. Quanto mais tento me concentrar em emagrecer, mais vontade tenho de encarar o chocolate depois do almoço e o pastel no fim do dia.
Na verdade, apesar dessas brigas com a balança, essa é a prmeira vez que eu realmente me vejo com sérios problemas contra ela. Problemas sérios daqueles mal resolvidos que garantem mágoas e cicatrizes fortes a ponto de atravessar a rua para não bater de frente com uma.
Teve um período da minha vida, que emagrecer era cotidiano, algo que eu nem precisava me esforçar para acontecer. Saudade daquela época...Tá, saudade em partes, porque o emagrecimento veio como herança de um grande desastre amoroso.
Apesar disso, a autoestima era mais alta do que a atual.
Aliás, acho que vou defender uma tese: melhor ser magra e estar sofrendo por amor, do que ser gorda e estar bem resolvida. (ta, parei).
Ironias deixadas de lado, o meu desabafo segue em ritmo de caminhadas e chocolates. Se resolve muito, eu acredito que não, mas também não dá pra cair na besteira do remédio pra emagrecer (sempre fui contra e nunca tomei). A menos é claro, que esse remédio tenha 1,70m, uns 30 anos, seja bem resolvido, carinhoso, dedicado...Tá, parei de novo.
A pior parte de estar 10Kg acima do peso, não é encontrar as amigas lindas e magras, nem quando no mercado, aquelas amigas da sua mãe chegam pra você, com aquele ar de espanto e solta um "fia, como você engordou!!!" ou então, quando pela manhã, você acaba usando a mesma roupa de três dias atrás, porque no seu guarda-roupa, quase nada te serve. A pior parte, é olhar as fotos de meses atras e não saber quando ou se você vai conseguir ser aquela pessoa que se olha no espelho e gosta do que vê de novo. E, como as piores partes nunca vem sozinhas, essa pior parte vem acompanhada daquela sensação de impotência de quando a ansiedade é tão tão tão alta, que você só dá conta dela com a outra barra de chocolate em mãos...



sábado, 3 de outubro de 2009

Amor não se implora, não se pede, não se espera... Amor se vive, ou não.

Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.

Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para
mostrar ao homem o que é fidelidade.

Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.

As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.

Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.

Água é um santo remédio.

Deus inventou o choro para o homem não explodir.

Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.

Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.

A criatividade caminha junto com a falta de grana.

Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar..

Amigos de verdade nunca te abandonam.

O carinho é a melhor arma contra o ódio.

As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.

Há poesia em toda a criação divina.

Deus é o maior poeta de todos os tempos.

A música é a sobremesa da vida.

Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.

Filhos são presentes raros.

De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças acerca de suas ações.

Obrigado, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que
abrem portas para uma vida melhor.

O amor... Ah, o amor...
O amor quebra barreiras, une facções, destrói preconceitos, cura doenças...
Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente...

© Artur da Távola - 1936/2008

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Ana Clara


De vez em quando me pego olhando para os meus sobrinhos e pedindo a Deus que os congele no tempo. Vejo essas crianças crescendo e vai me dando aquele friozinho na barriga de que o tempo ta passando cada vez mais depressa. Não tenho vergonha de assumir a minha corujice. Sou daquelas tias que são tias de verdade. Choro, dou risada, sofro e me entrego por inteira pelos meus pimpolhos. Dou a vida por cada um deles se for preciso, e nessas minhas conversas diretas com Deus, eu peço para que eles não cresçam, mas, depois olho com orgulho o quanto eles estão se tornando "gente grande".

Mas, hoje vim aqui falar de um pacotinho que eu segurei no colo há 9 anos, e que eu queria poder ter sempre por perto...Um pacotinho sem cabelo, com brinquinho e com uma buchecha tão gostosa que a vontade era de ficar cheirando ela o tempo todo.

A Ana Clara foi a 4ª sobrinha, mas, por ser a primeira menina, mexeu comigo de um jeito que nem eu mesma consigo descrever. Desde que vi aquela "coisinha rosa" pela primeira vez, eu já percebi que ia ser difícil eu não me apaixonar. Pois é, a paixão pela Ana Clara é quase que uma entrega. Eu sinto como se ela fosse um pedacinho de mim, e, minha cunhada que me perdoe, eu até sinto como se fosse um pouquinho minha também!

Aquele cabelo que não crescia nunca, aqueles quilos de hipoglós que eu gastava cada vez que ia trocar a fralda, aquela princesinha toda emperequetada, que saia na rua comigo como uma boneca cor de rosa, essa é a Ana Clara.

Aquela que em tantas oportunidades foi a minha companheirinha, que me consolou e disse coisas que um adulto não diria tão bem. Aquela que ficava até tarde pintando pra poder comer um brigadeiro no meio da noite escondido do vô. Aquela que ficava amiga das minhas amigas, só pra ficar ainda mais próxima...

Sinto como se eu tivesse nascido pra ser tia da Ana Clara.

Final de semana, pude ter a certeza que o tempo tem passado pra ela também. Percebi que minhas conversas com o "Cara" lá de cima, não tem ajudado muito, rss

Aquele pacotinho rosa, ta se transformando numa verdadeira mocinha. Tá começando a trilhar a própria vida e vai chegar a hora, que os finais de semana não vão mais poder ser preenchidos pela tia aqui. Vão ser as amiguinhas que terão privilégios.

As histórias dos piqueniques no lago, das compras de baboseira no mercado, das pinturas de domingo a tarde, vão ficar apenas na memória. Sinto que vai deixar saudade, e, só de olhar pra "minha pequena", já me dói o coração ao ver que ela não é mais a "bebe da tia".

Tá, eu sei que o papo nostálgico deveria estar sendo pra mãe dela, mas, que posso eu fazer, se pra mim é como se fosse?! O que eu posso fazer se vejo ela desabrochando e morro de vontade de guardar dentro de uma caixinha, pra não sair nunca de perto de mim!!!

Tá, eu sei que não é assim que funciona. Eu sei o quanto é importante e necessário pra ela, crescer e voar tudo o que ela precisa, mas, não tenho culpa se dói!!!

Olho pra Ana Clara e vejo nela todas as certezas que eu não tinha e nunca tive sobre mim. Vejo até um pedacinho da tia Mi plantado no coraçãozinho dela...E, é essa plantinha que sustenta a minha nostalgia de hoje! Porque eu morro de orgulho de vê-la crescer e aflorar.

Sinto o friozinho na barriga ao sentir que ela tá só começando, e que eu vou ter que me contentar com aquele pedacinho que as tias ficam quando as sobrinhas crescem. Aquele pedacinho que parece tão pouco diante de todo o tempo que me fez ter as histórias que tenho hoje pra contar. Mas, é um pedacinho seguro, de quem viveu todas as fases, de quem trocou as fraldas, de quem recebeu os abraços mais gostosos e apertados. É um pedacinho que parece pouco, mas que se completa quando recebe um sorriso e um "oi tia" daqueles que fazem sorrir a alma!

É um pedacinho que parece pequeno, mas, que quando se enche do amor que eu sinto, fica muito maior do que eu posso imaginar.

E, enquanto essa transformação acontece, vou me dedicando a ocupar todos os pedacinhos, as brechinhas e os espacinhos que vão sobrar pra tia fazer o papel dela. E, vou fazê-lo com toda dedicação que eu puder, porque meu amor permite! Meu amor e meu orgulho em poder olhar e dizer: "é minha sobrinha!"

sexta-feira, 18 de setembro de 2009


Realmente, depende de mim.

Já escutei muito aquela frase de "só depende de você pra dar certo" ou aquela outra "só depende de você tentar mudar". Depois de bater de frente com as frases e todas as vontades que as seguem de não depender só de mim, entendi que não tenho saída. Depende mesmo só de mim.

Repetitivo? Muito! Deve ser pra eu não esquecer o quanto realmente é verdade!

Tudo o que tenho experimentado na minha vida nos últimos tempos, tem me mostrado que as circunstancias nem sempre vão depender de mim, mas o que vou fazer com elas, sim.

Não quero, não quero e não quero, mas, chega uma hora que eu preciso querer. Chega um momento que não dá mais, tenho que querer alguma coisa. Essa alguma coisa vai crescendo, fortalecendo e outras coisas vão surgindo. E assim, conforme vou entendendo que "só depende de mim", as coisas vão começando a deslanchar, acontecer e tudo aquilo começa a fazer mais sentido...

Sentido que foi dado por mim, pela minha força de vontade, pela minha persistência em tentar, em não desistir e principalmente, pela minha determinação em me levantar todas as vezes que eu cair.

E parece que as coisas vão ficando mais fáceis, apenas pelo fato de eu não ter mais aquele sentimento de "não quero nem tentar" dentro de mim.

Hoje eu sei que se não der certo, eu tentei, porque, eu consegui entender o quanto realmente depende de mim!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O fio de cabelo branco...


A minha mãe tem quase 65 anos e nunca pintou o cabelo. Agora que alguns fios mais brancos tem ganhado destaque na sua cabeça. As pessoas até se impressionam quando ela diz que nunca pintou...

Durante toda a minha vida, a escutei admirar aqueles velhinhos com "cabelos brancos como algodão" e dizendo que assim ficariam os seus: sem pintura. Por um pequeno período, cheguei a acreditar que ela mudaria de ideia, mas, hoje tenho certeza que não. Aqueles fios brancos, mesmo que poucos, representam pra ela uma espécie de livros de histórias, como se fossem os fios, os capítulos de sua vida, demonstrando um pouco da sabedoria adquirida com o passar dos anos.

Eu não sei se conseguirei ter a mesma determinação da minha mãe. Há alguns meses, me deparei com o meu primeiro fio de cabelo branco. Não lembro qual a minha reação imediata, mas, tenho claro na memória como foi a descoberta. Depois dela, me deparei filosofando todo aquele simbologismo que tem os cabelos brancos.

Descobri naquele meu primeiro fio branco, um certo amadurecimento que venho buscando a tanto tempo. Até mesmo um amadurecimento que eu acreditava já ter, mas que muitas batidas de cabeça me mostraram que ainda tinha muito que percorrer.

Encarar aquele primeiro fio de cabelo branco, mexeu com uma série de questões dentro de mim, que superam a dúvida de quando começar a pintar o cabelo. Lembro quando meu primeiro dente do ciso apareceu, aquela velha brincadeira que "chegou o juízo" me frustrou um pouco, afinal, o dito cujo não andou me visitando muito desde que os tais dentes nasceram...Agora, o cabelo branco mexe com um imaginário gostoso do amadurecimento que tenho buscado.

Olho para os velhinhos que encontro na rua, com uma admiração por tudo aquilo que eles têm para acrescentar na minha vida, e é esse sentimento que o meu fio de cabelo branco me desperta.

Sei que nessa arte de amadurecer, ainda estou começando a engatinhar, e o caminho é longo, mas, eu gosto de percorre-lo. Sei também que o frio de cabelo branco que hoje me é tão poético, logo será uma daquelas preocupações que vou dividir com os potes de creme anti rugas e a duvida do tom certo de tinta... Mas, se eu tiver histórias para contar, experiências que me façam crescer e uma pequena dose de sabedoria para dividir, vou sentir orgulho de todas elas...

sábado, 29 de agosto de 2009

Assim sigo aprendendo...


Depois de um tempo distante daqui, vou tentar atualizar com mais frequência. É sempre bom pra mim conseguir materializar através das palavras as fases da minha vida. Assim, consigo parar, pensar, analisar e direcionar melhor as minhas decisões.

Deus tem agido na minha vida de um jeito muito intenso. Como diz um texto maravilhoso que li essa semana do Monsenhor Jonas Abib, tenho sido moldada por Deus, como um artista plástico molda suas artes para ainda depois disso, colocar no forno.

Não sei bem em que fase dessa obra de arte estou, mas, sei que tudo faz parte de um plano maior pra minha vida, e é com essa fé que tenho enfrentado todos os novos caminhos que tenho tido a oportunidade de seguir.

Essas minhas passagens relâmpagos em alguns lugares, tem me feito observar ainda mais as pessoas, e com isso, mudar em mim aquilo que tenho percebido necessário.

Engraçado que de dois meses pra cá, convivi em lugares distintos, com diferentes pessoas que tem personalidades opostas, mas, que acabam caindo em algumas armadilhas do cotidiano que eu também caía, e, através da minha observação, me dei conta da necessidade da minha mudança.

Nem preciso dizer o quanto tenho enfrentado a necessidade da humildade. Me tornei uma pessoa muito mais simples, humilde e acima de tudo, estou aprendendo a ouvir mais do que falar.

Das pessoas que convivi (e estou convivendo) mais intensamente, posso falar de duas. Duas personalidades opostas, duas vidas diferentes, em tudo. Mas, duas pessoas que tem o mesmo hábito de acreditar que sabem mais que os outros. Pessoas maravilhosas, mas, que no decorrer dos dias, tem mostrado sua dificuldade em prestar atenção naquilo que outras pessoas também podem ensinar. Pessoas que se esqueceram de olhar no espelho e identificar as suas fraquezas ao invés de apenas engrandecerem as suas verdades.

Isso não muda em nada o carater dessas duas pessoas tão incríveis, mas, me faz olhar para o espelho todos os dias e entender que eu posso ser diferente.

Com essas situações, tenho aprendido a falar menos, a dar menos pitaco na vida dos outros, e a abaixar minha crista quando eu acredito saber das coisas.

Eu não sei de nada! Tenho muito o que aprender na vida ainda, e, tenho consciência que posso aprender com todo mundo, passando por aquela senhora que ajudo a atravessar a rua até com aqueles que convivo mais intensamente.

Todos os seres humanos podem acrescentar na vida do outro, não importa se essas pessoas são grandes sábios ou considerados grandes fracassados.

Precisamos aprender a olhar para o outro e aprender com a diferença dele, não criticá-lo.

Eu aprendi a não falar mais que uma pessoa está certa ou errada. Ela apenas defende a verdade dela, que pode ser diferente da minha, mas, não precisa ser melhor ou pior.

Realmente, tenho muitas batalhas ainda para enfrentar enquanto não passo pelo "meu forno", mas, já consigo entender que para enfrentá-las, tenho que ser humilde, escutar mais e ter consciência que estou em um constante aprendizado.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Solidão

"Solidão não é a falta de gente para conversar,
namorar, passear ou fazer sexo...
Isto é carência!

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência
de entes queridos que não podem mais voltar...
Isto é saudade!

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe,
às vezes para realinhar os pensamentos...
Isto é equilíbrio!

Solidão não é o claustro involuntário que o destino
nos impõe compulsoriamente...
Isto é um princípio da natureza!

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...
Isto é circunstância!

Solidão é muito mais do que isto...

Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos
e procuramos em vão pela nossa alma."

Chico Buarque