sábado, 26 de dezembro de 2009

Preparaçao para um novo ano


Resolvi remexer algumas coisas antigas hoje...Comecei procurando uns filmes para assistir e me desligar um pouco desse mundo virtual. Encontrei coisas que não me lembrava que tinha, filmes que eu achava já ter assistido e lembranças que achava já ter me esquecido.

Em plena Noite de Natal, brinquei de boneca com a minha sobrinha, reli agendas antigas e joguei fora algumas daquelas coisas que a tanto tempo ocupavam espaço na estante.

Tentei trocar a posição de alguns móveis do meu quarto, e mesmo não conseguindo mexer a ponto de ver essas grandes mudanças, entendi o que eu buscava dentro de mim.

Percebi que por mais que eu critique a minha mãe, sou como ela no momento de acumular as coisas que "um dia vou ler, "um dia vou usar" ou "um dia vou precisar".

Entendi que não adianta guardar alguns cartões antigos, se quando preciso, recorro ao serviço telefônico para me atualizar ou que não adianta muito guardar as revistas que nunca vou me lembrar de ler.

Encontrei recados que esqueci ter recebido e sentimentos que foram demonstrados, mas talvez nunca sentidos.

Fui encaixando pecinhas de um quebra-cabeças de confusões, angustias, alegrias e tristezas que tentei acumular dentro de caixas, agendas e estantes.

Ainda não consegui me desfazer de tudo o que eu não vou mais precisar, mas, já sei que estão ali, guardados em algum lugar e quando eu encontrar outra pecinha, posso simplesmente substituí-la com uma boa faxina, como a de hoje.



sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Algumas amigas...


Quando somos adolescentes, temos aquela ilusão que as amigas daquele momento, serão sempre as amigas de todos os momentos.

Vamos crescendo, cada uma ganhando novos caminhos, algumas permanecem, outras vão-se embora e quando você menos espera, outras chegam.

Você amiga, foi assim, chegou sem querer, sem esperar, de repente, e sem intenção nenhuma de tornar-se assim tão importante.

Depois de tantas coisas que vivemos juntas, aprendemos a entender e respeitar as diferenças e acima de tudo crescer com elas, acrescentar algo uma na vida da outra.

Tenho amigas, que achei que nunca seriam minhas amigas, tenho amigas, que achei que seriam pra sempre minhas amigas, e tenho amigas, que sei que simplesmente são minhas amigas.

Você, é uma dessas. Uma dessas que simplesmente são amigas. Que simplesmente sabem ser amigas. Que podem sumir, aparecer pelo tempo que for, mas, estarão sempre por lá.

Hoje, seu aniversário, é o dia que Deus encontrou de nos lembrar de agradecermos pela sua vida!

E, agradeço pela sua vida, pela sua amizade e pela sintonia que apenas amigas como nós conseguem ter!

Feliz Aniversário!!!!

domingo, 15 de novembro de 2009

Tem gente que acha que sabe demais...


Tem gente que sempre acha que sabe.

Sabe o que é melhor pra você, sabe como você se comporta, sabe o que te faz bem, sabe o que você pensa, sabe o que você gosta...As pessoas sempre acham que sabem, sabem, sabem e sabem.

Incrível como é pra dar palpite na vida dos outros, todo mundo sempre sabe o que falar, sabe o melhor jeito de se fazer, como deveríamos agir...

Interessante pensar se as pessoas sabem ou pensam que sabem.

O que faz alguém achar que sabe mais de você do que você mesma?

Entendo e concordo que existem algumas coisas que não conseguimos ver. Algumas coisas que não percebemos ou mais do que isso, algumas coisas que negamos em nós mesmos.

Mas, se o negamos, é porque essa negação de alguma maneira nos defende. Pode ser uma proteção diante daquilo que não sabemos lidar, uma proteção das reações que não sabemos se teremos, uma proteção daquilo que ainda não estamos preparados para enfrentar.

Existem sim muitas coisas que as pessoas sabem, mas, isso não quer dizer que nós não sabemos e que precisamos que alguém fique nos dizendo o que devemos e como devemos fazer.

Sou daquelas pessoas que acreditam que todos os erros são válidos. Inclusive para o aprendizado, crescimento e amadurecimento. Como alguém acredita que tem o direito de interferir nesse processo, escolhendo a sua melhor maneira de agir, pensar e fazer?!

Como aquela pessoa chegou no ponto de saber que aquilo é melhor? Pelo que ela passou para chegar a essa conclusão? Por que você também não pode chegar lá com as próprias pernas, ou melhor, com os próprios erros?!

Não sou contra os conselhos, nem contra aqueles pitacos inteligentes, de pessoas amigas, que te amam, querem o teu melhor e de alguma maneira podem te ajudar. O que sou contra, é aquela pessoa que simplesmente acredita que sabe e pronto. Sem ouvir sua opinião, sem entender o seu lado, e sem tentar respeitar aquilo que acontece com você naquele momento, sem conhecer a situação que você está vivendo para pensar e agir como tem feito.

Pessoas que se acham no direito disso ou daquilo, ou que por acharem que sabem, se metem na sua vida de maneira tão feia que acabam se esquecendo da delas.

Faz tempo que estou sem escrever por aqui, e acabo sentindo falta. Mas, acho que estou numa fase complicada de observar as pessoas. Um olhar mais crítico de quem tem sido muito criticada... Mas, ainda chego lá. Estou ao menos tentando me colocar no meu lugar, e quando for para "achar que sei", me limitar a saber o que só corresponde a mim mesma e minha própria vida.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Estamos com fome de amor


Estamos com fome de amor – por Arnaldo Jabor

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e
transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam
sozinhas e saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que
estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os
novíssimos “personal dance”, incrível. E não é só sexo não, se fosse, era
resolvido fácil, alguém duvída?
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber
carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de
um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que
vão “apenas” dormir abraçados, sabe essas coisas simples que perdemos nessa
marcha de uma evolução cega. Pode fazer tudo, desde que não interrompa a
carreira, a produção.
Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como
voltar a “sentir”, só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão
distante de nós.
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de
relacionamentos ORKUT, o número que comunidades como:
“Quero um amor pra vida toda!”, “Eu sou pra casar!” até a desesperançada
“Nasci pra ser sozinho!” Unindo milhares ou melhor milhões de solitários em
meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase
etéreos e inacessíveis.
Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a
cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão
infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que
verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa
verdade de cara limpa.
Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio,
démodé, brega.
Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer
ridículos, abobalhados, e daí?
Seja ridículo, não seja frustrado, “pague mico”, saia gritando e
falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo
pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais (estou
muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca
mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso à
dois.
Quem disse que ser adulto é ser ranzinza, um ditado tibetano diz que
se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais,
pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o
dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser
estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out,
que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me
aventurar a dizer pra alguém: “vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou
outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu
não pedir que fique comigo tenho certeza de que vou me arrepender pelo
resto da vida.


Antes idiota que infeliz!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Me deixem viver!!!!


As vezes tenho a impressão que o mundo seria bem melhor se as pessoas não se metessem tanto nas vidas umas das outras.

As relações humanas estão cada dia mais propensas ao desastre, pela falta de sensatez daquelas que adoram meter o bedelho onde não foram chamadas.

Esses dias, aconteceu uma comigo, que tá até agora entalada na minha garganta. Passei por uma situação complicada com meus pais, onde tenho plena consciência dos meus erros e da dimensão que eles tiveram em nossas vidas.

Levei meses para reconquistar a confiança de ambos, e muitos tropeços foram necessários para que eu conseguisse, aos poucos, restaurar nossa relação.

Depois de um tempo, quando a vida quase "normal" já segue em percurso, uma daquelas pessoas que se acham donas absolutas da verdade, resolveu dar conselho para os meus pais.

Sabe aqueles momentos super propícios, onde as pessoas almoçam em paz, conversam, dão risada, e a "prima sabidona" resolve tocar no assunto?!

Pois é! VENDAM DESCONFIÔMETRO NAS FARMÁCIAS,PELO AMOR DE DEUS!

Se ainda tivéssemos no auge do problema, se o assunto estivesse em pauta, ou se a opinião dela fosse solicitada, ótimo...Mas, NÃO! A vontade ali era unicamente de parecer ser a "sabidona da estrela", SÓ PODE.

Eu, definitivamente, atraio pessoas que adoram dar palpites. É incrível como esse povo me adora, me segue e se mete na minha vida!

Se eu ficasse de ti ti ti com as minhas tias fofoqueiras, se eu fosse na casa da mãe dessa minha prima 'querida' dar opinião sobre ela, tudo bem. Daria espaço para que fizessem o mesmo e eu deveria no mínimo colocar o rabinho no meio das pernas e ficar calada.

Mas não...Sou super na minha, não me intrometo, não dou palpite, não comento, não falo sem ser chamada, nada...

As vezes tenho certeza que a diversão alheia é ficar se metendo na vida de quem tá queto...Parece que algumas pessoas gostam de ver o circo armado, querem uma confusão arrumada e ainda sente prazer em se acharem rainhas da verdade.

Pessoas que perderam a sensibilidade e o bom senso quando o assunto é respeitar o que não lhes diz respeito.

Sim, os relacionamentos humanos estão se definhando pelo egoísmo e egocentrismo daqueles que acreditam saber de tudo e sentem-se melhores e soberanos diante da vida alheia.

Enquanto essas pessoas que se dizem restauradas, não olharem para os próprios umbigos e perceberem que o problema NÃO está no mundo que as cerca, continuaremos tendo mágoas criadas e desentendimentos pipocando por aí, fundados em um monte de hipocrisia.

A minha parte, faço todos os dias, quando coloco a minha língua pra dentro e não dou trela para aquela vontadezinha inoportuna de falar o que eu não preciso.

Dizem que em boca fechada não entra mosca, e deixo dito: "CUIDEM DE SUAS VIDAS!!"

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

SOS REGIME!!!!



Não me lembro de um período mais longo que eu tenha sido "definitivamente" magra ou "definitivamente" gorda. Sempre sofri do famoso "efeito sanfona". Nada gostoso ver aqueles corpinhos lindos, das minhas amigas lindas desenvolvendo e eu ali, sempre encarando a oscilação da balança.
Tenho raiva desse ser desnaturado que inventou o regime. É um tal de 'pode isso', 'não pode aquilo', que não tem psicológico que resista. Quanto mais tento me concentrar em emagrecer, mais vontade tenho de encarar o chocolate depois do almoço e o pastel no fim do dia.
Na verdade, apesar dessas brigas com a balança, essa é a prmeira vez que eu realmente me vejo com sérios problemas contra ela. Problemas sérios daqueles mal resolvidos que garantem mágoas e cicatrizes fortes a ponto de atravessar a rua para não bater de frente com uma.
Teve um período da minha vida, que emagrecer era cotidiano, algo que eu nem precisava me esforçar para acontecer. Saudade daquela época...Tá, saudade em partes, porque o emagrecimento veio como herança de um grande desastre amoroso.
Apesar disso, a autoestima era mais alta do que a atual.
Aliás, acho que vou defender uma tese: melhor ser magra e estar sofrendo por amor, do que ser gorda e estar bem resolvida. (ta, parei).
Ironias deixadas de lado, o meu desabafo segue em ritmo de caminhadas e chocolates. Se resolve muito, eu acredito que não, mas também não dá pra cair na besteira do remédio pra emagrecer (sempre fui contra e nunca tomei). A menos é claro, que esse remédio tenha 1,70m, uns 30 anos, seja bem resolvido, carinhoso, dedicado...Tá, parei de novo.
A pior parte de estar 10Kg acima do peso, não é encontrar as amigas lindas e magras, nem quando no mercado, aquelas amigas da sua mãe chegam pra você, com aquele ar de espanto e solta um "fia, como você engordou!!!" ou então, quando pela manhã, você acaba usando a mesma roupa de três dias atrás, porque no seu guarda-roupa, quase nada te serve. A pior parte, é olhar as fotos de meses atras e não saber quando ou se você vai conseguir ser aquela pessoa que se olha no espelho e gosta do que vê de novo. E, como as piores partes nunca vem sozinhas, essa pior parte vem acompanhada daquela sensação de impotência de quando a ansiedade é tão tão tão alta, que você só dá conta dela com a outra barra de chocolate em mãos...



sábado, 3 de outubro de 2009

Amor não se implora, não se pede, não se espera... Amor se vive, ou não.

Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.

Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para
mostrar ao homem o que é fidelidade.

Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.

As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.

Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.

Água é um santo remédio.

Deus inventou o choro para o homem não explodir.

Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.

Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.

A criatividade caminha junto com a falta de grana.

Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar..

Amigos de verdade nunca te abandonam.

O carinho é a melhor arma contra o ódio.

As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.

Há poesia em toda a criação divina.

Deus é o maior poeta de todos os tempos.

A música é a sobremesa da vida.

Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.

Filhos são presentes raros.

De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças acerca de suas ações.

Obrigado, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que
abrem portas para uma vida melhor.

O amor... Ah, o amor...
O amor quebra barreiras, une facções, destrói preconceitos, cura doenças...
Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente...

© Artur da Távola - 1936/2008

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Ana Clara


De vez em quando me pego olhando para os meus sobrinhos e pedindo a Deus que os congele no tempo. Vejo essas crianças crescendo e vai me dando aquele friozinho na barriga de que o tempo ta passando cada vez mais depressa. Não tenho vergonha de assumir a minha corujice. Sou daquelas tias que são tias de verdade. Choro, dou risada, sofro e me entrego por inteira pelos meus pimpolhos. Dou a vida por cada um deles se for preciso, e nessas minhas conversas diretas com Deus, eu peço para que eles não cresçam, mas, depois olho com orgulho o quanto eles estão se tornando "gente grande".

Mas, hoje vim aqui falar de um pacotinho que eu segurei no colo há 9 anos, e que eu queria poder ter sempre por perto...Um pacotinho sem cabelo, com brinquinho e com uma buchecha tão gostosa que a vontade era de ficar cheirando ela o tempo todo.

A Ana Clara foi a 4ª sobrinha, mas, por ser a primeira menina, mexeu comigo de um jeito que nem eu mesma consigo descrever. Desde que vi aquela "coisinha rosa" pela primeira vez, eu já percebi que ia ser difícil eu não me apaixonar. Pois é, a paixão pela Ana Clara é quase que uma entrega. Eu sinto como se ela fosse um pedacinho de mim, e, minha cunhada que me perdoe, eu até sinto como se fosse um pouquinho minha também!

Aquele cabelo que não crescia nunca, aqueles quilos de hipoglós que eu gastava cada vez que ia trocar a fralda, aquela princesinha toda emperequetada, que saia na rua comigo como uma boneca cor de rosa, essa é a Ana Clara.

Aquela que em tantas oportunidades foi a minha companheirinha, que me consolou e disse coisas que um adulto não diria tão bem. Aquela que ficava até tarde pintando pra poder comer um brigadeiro no meio da noite escondido do vô. Aquela que ficava amiga das minhas amigas, só pra ficar ainda mais próxima...

Sinto como se eu tivesse nascido pra ser tia da Ana Clara.

Final de semana, pude ter a certeza que o tempo tem passado pra ela também. Percebi que minhas conversas com o "Cara" lá de cima, não tem ajudado muito, rss

Aquele pacotinho rosa, ta se transformando numa verdadeira mocinha. Tá começando a trilhar a própria vida e vai chegar a hora, que os finais de semana não vão mais poder ser preenchidos pela tia aqui. Vão ser as amiguinhas que terão privilégios.

As histórias dos piqueniques no lago, das compras de baboseira no mercado, das pinturas de domingo a tarde, vão ficar apenas na memória. Sinto que vai deixar saudade, e, só de olhar pra "minha pequena", já me dói o coração ao ver que ela não é mais a "bebe da tia".

Tá, eu sei que o papo nostálgico deveria estar sendo pra mãe dela, mas, que posso eu fazer, se pra mim é como se fosse?! O que eu posso fazer se vejo ela desabrochando e morro de vontade de guardar dentro de uma caixinha, pra não sair nunca de perto de mim!!!

Tá, eu sei que não é assim que funciona. Eu sei o quanto é importante e necessário pra ela, crescer e voar tudo o que ela precisa, mas, não tenho culpa se dói!!!

Olho pra Ana Clara e vejo nela todas as certezas que eu não tinha e nunca tive sobre mim. Vejo até um pedacinho da tia Mi plantado no coraçãozinho dela...E, é essa plantinha que sustenta a minha nostalgia de hoje! Porque eu morro de orgulho de vê-la crescer e aflorar.

Sinto o friozinho na barriga ao sentir que ela tá só começando, e que eu vou ter que me contentar com aquele pedacinho que as tias ficam quando as sobrinhas crescem. Aquele pedacinho que parece tão pouco diante de todo o tempo que me fez ter as histórias que tenho hoje pra contar. Mas, é um pedacinho seguro, de quem viveu todas as fases, de quem trocou as fraldas, de quem recebeu os abraços mais gostosos e apertados. É um pedacinho que parece pouco, mas que se completa quando recebe um sorriso e um "oi tia" daqueles que fazem sorrir a alma!

É um pedacinho que parece pequeno, mas, que quando se enche do amor que eu sinto, fica muito maior do que eu posso imaginar.

E, enquanto essa transformação acontece, vou me dedicando a ocupar todos os pedacinhos, as brechinhas e os espacinhos que vão sobrar pra tia fazer o papel dela. E, vou fazê-lo com toda dedicação que eu puder, porque meu amor permite! Meu amor e meu orgulho em poder olhar e dizer: "é minha sobrinha!"

sexta-feira, 18 de setembro de 2009


Realmente, depende de mim.

Já escutei muito aquela frase de "só depende de você pra dar certo" ou aquela outra "só depende de você tentar mudar". Depois de bater de frente com as frases e todas as vontades que as seguem de não depender só de mim, entendi que não tenho saída. Depende mesmo só de mim.

Repetitivo? Muito! Deve ser pra eu não esquecer o quanto realmente é verdade!

Tudo o que tenho experimentado na minha vida nos últimos tempos, tem me mostrado que as circunstancias nem sempre vão depender de mim, mas o que vou fazer com elas, sim.

Não quero, não quero e não quero, mas, chega uma hora que eu preciso querer. Chega um momento que não dá mais, tenho que querer alguma coisa. Essa alguma coisa vai crescendo, fortalecendo e outras coisas vão surgindo. E assim, conforme vou entendendo que "só depende de mim", as coisas vão começando a deslanchar, acontecer e tudo aquilo começa a fazer mais sentido...

Sentido que foi dado por mim, pela minha força de vontade, pela minha persistência em tentar, em não desistir e principalmente, pela minha determinação em me levantar todas as vezes que eu cair.

E parece que as coisas vão ficando mais fáceis, apenas pelo fato de eu não ter mais aquele sentimento de "não quero nem tentar" dentro de mim.

Hoje eu sei que se não der certo, eu tentei, porque, eu consegui entender o quanto realmente depende de mim!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O fio de cabelo branco...


A minha mãe tem quase 65 anos e nunca pintou o cabelo. Agora que alguns fios mais brancos tem ganhado destaque na sua cabeça. As pessoas até se impressionam quando ela diz que nunca pintou...

Durante toda a minha vida, a escutei admirar aqueles velhinhos com "cabelos brancos como algodão" e dizendo que assim ficariam os seus: sem pintura. Por um pequeno período, cheguei a acreditar que ela mudaria de ideia, mas, hoje tenho certeza que não. Aqueles fios brancos, mesmo que poucos, representam pra ela uma espécie de livros de histórias, como se fossem os fios, os capítulos de sua vida, demonstrando um pouco da sabedoria adquirida com o passar dos anos.

Eu não sei se conseguirei ter a mesma determinação da minha mãe. Há alguns meses, me deparei com o meu primeiro fio de cabelo branco. Não lembro qual a minha reação imediata, mas, tenho claro na memória como foi a descoberta. Depois dela, me deparei filosofando todo aquele simbologismo que tem os cabelos brancos.

Descobri naquele meu primeiro fio branco, um certo amadurecimento que venho buscando a tanto tempo. Até mesmo um amadurecimento que eu acreditava já ter, mas que muitas batidas de cabeça me mostraram que ainda tinha muito que percorrer.

Encarar aquele primeiro fio de cabelo branco, mexeu com uma série de questões dentro de mim, que superam a dúvida de quando começar a pintar o cabelo. Lembro quando meu primeiro dente do ciso apareceu, aquela velha brincadeira que "chegou o juízo" me frustrou um pouco, afinal, o dito cujo não andou me visitando muito desde que os tais dentes nasceram...Agora, o cabelo branco mexe com um imaginário gostoso do amadurecimento que tenho buscado.

Olho para os velhinhos que encontro na rua, com uma admiração por tudo aquilo que eles têm para acrescentar na minha vida, e é esse sentimento que o meu fio de cabelo branco me desperta.

Sei que nessa arte de amadurecer, ainda estou começando a engatinhar, e o caminho é longo, mas, eu gosto de percorre-lo. Sei também que o frio de cabelo branco que hoje me é tão poético, logo será uma daquelas preocupações que vou dividir com os potes de creme anti rugas e a duvida do tom certo de tinta... Mas, se eu tiver histórias para contar, experiências que me façam crescer e uma pequena dose de sabedoria para dividir, vou sentir orgulho de todas elas...

sábado, 29 de agosto de 2009

Assim sigo aprendendo...


Depois de um tempo distante daqui, vou tentar atualizar com mais frequência. É sempre bom pra mim conseguir materializar através das palavras as fases da minha vida. Assim, consigo parar, pensar, analisar e direcionar melhor as minhas decisões.

Deus tem agido na minha vida de um jeito muito intenso. Como diz um texto maravilhoso que li essa semana do Monsenhor Jonas Abib, tenho sido moldada por Deus, como um artista plástico molda suas artes para ainda depois disso, colocar no forno.

Não sei bem em que fase dessa obra de arte estou, mas, sei que tudo faz parte de um plano maior pra minha vida, e é com essa fé que tenho enfrentado todos os novos caminhos que tenho tido a oportunidade de seguir.

Essas minhas passagens relâmpagos em alguns lugares, tem me feito observar ainda mais as pessoas, e com isso, mudar em mim aquilo que tenho percebido necessário.

Engraçado que de dois meses pra cá, convivi em lugares distintos, com diferentes pessoas que tem personalidades opostas, mas, que acabam caindo em algumas armadilhas do cotidiano que eu também caía, e, através da minha observação, me dei conta da necessidade da minha mudança.

Nem preciso dizer o quanto tenho enfrentado a necessidade da humildade. Me tornei uma pessoa muito mais simples, humilde e acima de tudo, estou aprendendo a ouvir mais do que falar.

Das pessoas que convivi (e estou convivendo) mais intensamente, posso falar de duas. Duas personalidades opostas, duas vidas diferentes, em tudo. Mas, duas pessoas que tem o mesmo hábito de acreditar que sabem mais que os outros. Pessoas maravilhosas, mas, que no decorrer dos dias, tem mostrado sua dificuldade em prestar atenção naquilo que outras pessoas também podem ensinar. Pessoas que se esqueceram de olhar no espelho e identificar as suas fraquezas ao invés de apenas engrandecerem as suas verdades.

Isso não muda em nada o carater dessas duas pessoas tão incríveis, mas, me faz olhar para o espelho todos os dias e entender que eu posso ser diferente.

Com essas situações, tenho aprendido a falar menos, a dar menos pitaco na vida dos outros, e a abaixar minha crista quando eu acredito saber das coisas.

Eu não sei de nada! Tenho muito o que aprender na vida ainda, e, tenho consciência que posso aprender com todo mundo, passando por aquela senhora que ajudo a atravessar a rua até com aqueles que convivo mais intensamente.

Todos os seres humanos podem acrescentar na vida do outro, não importa se essas pessoas são grandes sábios ou considerados grandes fracassados.

Precisamos aprender a olhar para o outro e aprender com a diferença dele, não criticá-lo.

Eu aprendi a não falar mais que uma pessoa está certa ou errada. Ela apenas defende a verdade dela, que pode ser diferente da minha, mas, não precisa ser melhor ou pior.

Realmente, tenho muitas batalhas ainda para enfrentar enquanto não passo pelo "meu forno", mas, já consigo entender que para enfrentá-las, tenho que ser humilde, escutar mais e ter consciência que estou em um constante aprendizado.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Solidão

"Solidão não é a falta de gente para conversar,
namorar, passear ou fazer sexo...
Isto é carência!

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência
de entes queridos que não podem mais voltar...
Isto é saudade!

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe,
às vezes para realinhar os pensamentos...
Isto é equilíbrio!

Solidão não é o claustro involuntário que o destino
nos impõe compulsoriamente...
Isto é um princípio da natureza!

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...
Isto é circunstância!

Solidão é muito mais do que isto...

Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos
e procuramos em vão pela nossa alma."

Chico Buarque

domingo, 9 de agosto de 2009

Ao meu Pai!


Hoje é mais um daqueles dias que a sociedade criou para nos lembrar de algo que deveria ser cultivado todos os dias: parabenizarmos e agradecermos os nossos pais.
É engraçado como precisamos de uma data marcada para dizer coisas bonitas para as pessoas mais importantes que temos na vida.
Eu sempre tive facilidade de falar, escrever e demonstrar o meu amor, mas, de uns tempos pra cá, me tornei bastante fechada e confesso, essas datas tem sido importantes para que eu consiga abrir um pouco o coração e declarar o meu amor.

O meu pai é a grande paixão da minha vida.
Talvez seja aquela história de filha mulher, mais apegada ao pai. Talvez seja o fato de ser a filha mais nova, a única mulher...
Tudo colaborou um pouco para esse amor incondicional ficar um pouco maior.
Tenho pelo meu pai uma admiração enorme, intensa, verdadeira.

Posso ir contra algumas atitudes, opiniões, mas, se ficamos muito tempo brigados, a minha dor é a mais intensa que posso sentir.
Quando o decepciono, sofro mais do que ele.
Quando estou longe, sinto falta até das suas broncas ou palavras tortas.

Talvez o meu pai não tenha dimensão do amor que eu tenho por ele.
Acho que essa, com certeza é a minha maior falta: permitir que ele acredite, pelos meus erros, que eu não o ame o suficiente.
Ainda não sei como dizer a ele o quanto eu sou grata a todo amor, toda dedicação, toda força, toda bronca e até todas as brigas que ele me deu até hoje.
Se tenho tido a oportunidade de ser uma pessoa melhor, devo ao meu pai, que sempre soube me estender a mão, me amar e acima de tudo, me corrigir.

Pai, hoje eu gostaria de tornar público o meu amor infinito.
Daria a minha vida, sem nem precisar pensar por 2 segundos, pela sua.

O senhor é, com certeza, a pessoa mais importante do mundo pra mim.
E, eu tenho muito orgulho de ser sua filha.

Feliz Dia dos Pais, todos os dias!
Te amo muito...



Uma música, que faz com que eu me lembre, do abraço do meu pai:


Uma musica, que me lembra infância:

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A arte de não ser o suficiente


Sabe aquela impotência que você sente quando tenta sempre fazer o melhor, mas, mesmo assim essa tentativa nunca é boa o bastante? Aquela história de você tentar o tempo todo agradar alguém, mas esse alguém consegue apenas olhar para o que você não fez, ou para o que poderia ter feito melhor, ao invés de olhar pro outro lado, entender seu esforço, elogiar suas conquistas e simplesmente ver o lado bom...
Pois é, essa é a péssima sensação inicial que temos, de não sermos "o suficiente".
Tem gente, que sem se dar conta, é especialista em te colocar pra baixo. Sempre te critica, te olha torto, te lança indiretas, nunca acha que você é bom o suficiente ou alguém à altura.
Eu cansei de permitir que as pessoas me fizessem sentir assim. Deixei por muito tempo de ser o que queria ou sentia vontade para agradar alguém. E, mesmo assim, não era o suficiente.
Pois bem, aprendi que não ser o suficiente é uma arte. Não ceder ao outro quando os seus limites não permitem, não é algo ruim.
Em uma das pregações do Padre Fábio de Melo, ele mostrou o quanto é ótimo
não sermos perfeitos, afinal, a perfeição é realmente algo divino e, para chegarmos perto dela, precisamos estar em constante crescimento e mudança.
Pois é essa a visão que eu prefiro ter da arte de não ser o suficiente.

Não sou o suficiente porque preciso crescer, amadurecer e tenho consciência disso.
Não sou o suficiente porque eu preciso exercitar sempre a minha humildade com quem espera mais de mim e conseguir aprender também com essas pessoas.
Não sou o suficiente, porque tenho a consciência que não sou perfeita e mesmo assim, luto todos os dias para ser melhor.

Pensando assim, eu gosto, e gosto muito de não ser "o suficiente".

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Milk- A Voz da Igualdade


"Não podemos viver só de esperança, mas, sem esperança não podemos viver"

Essa é a frase que resume bem os sentimentos despertados em mim depois de ter assistido ao filma Milk- A Voz da Igualdade.
Eu não conhecia a história de Milk. Perdi levemente o interesse por ela, quando meu primo chegou da locadora com o filme e disse que uma senhora foi devolvê-lo 2horas depois da locação, revoltada com as cenas "explícitas" que ele tem. Mas, olhei para aquela legenda de "baseado numa história real" e não me contive.
Confesso que na primeira cena mais forte, criei uma barreira, não diria que preconceituosa, mas, bastante rotulada daquela história que eu assistia.
Adoro filmes baseados em histórias reais. Tenho uma predileção aos personagens que fogem às grandes mentes criativas de autores e roteiristas, conseguindo deixar suas marcas de realidade na vida.
Para quem não assistiu, fica a dica: o filme é muito bom, e a história, melhor ainda. Envolvente, inspiradora e o mais importante: direta.
Não estou aqui defendendo ativistas gays ou indo contra os costumes conservadores. Estou apenas pedindo, para que, ao assistir um filme que conta a história de um ícone tão forte, possamos nos despir de todos os preconceitos e enxergar além do que queremos ver.

Gostaria que as pessoas assistissem o filme e pudessem se dar conta de que, para os sonhos se tornarem reais, eles precisam ser defendidos, precisam que acreditem neles e justamente por isso, precisam que lutem para torná-los reais.
Fazemos parte de uma sociedade "morna". Nos acostumamos que alguém defenda algo e o torne concreto para que assim possamos desfrutar da sua conquista.
Lamentamos as notícias que não nos agradam e não nos movimentamos para fazer algo de que possamos realmente nos orgulhar.
Perdemos os nossos sonhos quando nos conformamos com as dificuldades que encontraremos para realizá-los e decidimos não "passar por isso".
E, quando me vi quebrando os rótulos previamente formados e assistindo ao filme Milk, me dei conta que preciso reacender em mim a esperança para continuar lutando por aquilo que acredito e buscar as minhas forças para enfrentar essas dificuldades do caminho.
Entendi, que se eu desperdiçar meus sonhos, simplesmente acatando às complicações que eles vão me trazer, vai chegar o momento que eu não vou mais saber qual é o meu ponto de chegada.

Filmes como Milk, tem muitos por aí. São milhares de títulos disponíveis para te fazer pensar, refletir e mudar alguma coisa dentro de você. Mas, personagens reais como Milk, que fizeram da sua vida uma luta para a conquista de sonhos, podem ser considerados poucos e únicos.
Depende só de mim, de você, escolher ser o personagem real que vai fazer diferença na própria história.

domingo, 2 de agosto de 2009

E você, já passou por isso?!


"Sim, eu imagino o que você sentiu."
Assistindo ao ultimo Globo Repórter, era essa a frase que eu tinha vontade de dizer para todas aquelas mulheres que foram corajosas e deram seu depoimento sobre traição no programa.
Não adianta, se você nunca viveu essa situação, provavelmente você vai viver um dia. Seja no papel do traidor, ou no papel do traído.
Eu costumava dizer que jamais perdoaria uma traição. Até que veio uma, duas, três...E eu me vi ali, andando em círculos naquelas promessas de nunca mais.
Por um tempo, você acredita mesmo que aquela situação vai acabar e as coisas voltarão a ser como antes. Que tudo vai ficar pra trás como um grande pesadelo e que a dor que você sentiu,vai ser superada pela mudança.
Algumas pessoas, grandiosamente conseguem, a maioria não.
Na minha vida, não deu certo.Precisei de alguma maneira quebrar o ciclo vicioso que as traições estavam virando. Ou eu "perdia" aquela relação, ou jamais voltaria a ser eu mesma.
Mas, tenho amigas que recomeçaram o casamento, o namoro, depois da traição. Conseguiram se reencontrar no meio "daquilo tudo" que só quem viveu conhece bem, e reescreveram suas histórias.
De comum? A dor imensa que uma traição causa. Machuca e machuca muito. São marcas que vão estar sempre ali com você, mesmo quando as cicatrizes não doerem mais, você vai saber que elas existiram e o que as tornou reais.
Essas marcas, podem fazer muito por você também. Podem te fazer acordar, recomeçar, reconstruir a autoestima dilacerada que uma traição deixa...Ou podem te deixar descrente, cético e um pouco mais frio quando se trata de acreditar novamente no outro e em uma nova relação. No meu caso, a segunda opção tem sido persistente em me acompanhar.
Às vezes, acho que é uma pena. Era gostoso ter aquele romantismo que chegava no limite do ilusório sustentando meus sonhos. Aquela sensação do "amor maior"...Já até me peguei sentindo falta dessas sensações, que eram ingênuas a ponto de acreditar que relacionamentos podem ser eternos.
Achei que depois de alguns anos, essas sensações voltariam, mas, pelo que percebi, até posso ter de vez em quando alguns lapsos, mas a realidade acaba batendo a minha porta.
Não que eu tenha me tornado fria ao extremo, de não confiar mais no amor, mas, o sinto cada vez mais real, menos passional e com aquela dose extra de cotidiano, que não impede que aquilo tudo volte a acontecer comigo, mas, que me deixa muito mais preparada para evitar e não chegar às últimas consequencias, como as minhas marcas insistem em me alertar. Afinal, elas estão ali por um bom motivo....

segunda-feira, 27 de julho de 2009

A minha mudança!


É claro que mudança assusta. Tudo o que é novo, nos causa uma certa estranheza capaz de fazer aquele pensamento negativo do "e se não der certo" ganhar espaços maiores nos nossos pensamentos.
Passei os últimos meses da minha vida esperando que Deus me mandasse a chance da mudança. Pedindo para conseguir recomeçar diferente, tentar de novo.
A mudança chegou.
No dia que me dei conta que ela aconteceu de verdade, o medo bateu forte na minha porta. Todas as inseguranças que eu tinha escondido na força do recomeço, toda a saudade antecipada e principalmente, todo medo do desconhecido, me fizeram perder o sono.
Por mais que eu estivesse ali, feliz, entusiasmada e empolgada, meu coração estava apertadinho com o que ainda viria pela frente.
Até que nas despedidas, me dei conta do quanto é importante que elas aconteçam, e, até o medo que eu estava sentindo se tornou essencial para a minha prudência.
Entendi que o novo assusta, mas, que esse susto é necessário quando a mudança é grande.
Entendi também que grandes mudanças precisam do período de adaptação para conseguirmos realmente nos avaliarmos. E que esse período, pode demorar um pouco para passar.
Eu sempre defendi o fato de que as mudanças são necessárias para que possamos crescer e evoluir como pessoas.
Entendo que deixar a segurança, o conforto e o comodismo pra trás, nos torna ainda mais flexíveis para permitir o que temos para viver. O que não é fácil! Abrir mão daquilo que você conhece, que você tem controle, jogar fora, e permitir que o novo tome conta, demanda paciência e muita certeza que vale a pena.
Aliás, fazer valer a pena é algo que me faz mais forte nesse momento.
Ainda estou dando o primeiro passo na imensa mudança que tenho pela frente. Mas, tenho a sensação que fiz o processo certo...Comecei com a faxina no meu coração, com as mudanças necessárias para enfrentar a mudança. Ainda tem alguns "restinhos" de coisas que precisam ser repensadas, mas, a minha base, tá pronta. Agora, a mudança física, que eu tanto hesitei já pode ser encarada com mais naturalidade.
E, sem que eu percebesse ou entendesse, essa mudança faz parte de todo o processo, e é essencial para que eu consiga, finalmente, encerrar um ciclo tão longo e dolorido.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Eu acredito...

"ELA nos ensinou a INSISTIR.
ELE nos ensinou a ACREDITAR.
Por isso nós INSISTIMOS EM ACREDITAR!"



Lá vai eu outra vez falar de BBB.
Pra quem não assistia e não gostava, paguei a língua da pior maneira possível!
Tudo bem que o programa já acabou faz meses, mas, quando eu me envolvo em uma história, a coisa vai longe, rss
Nos últimos meses, ganhei de novo a companhia dos "benhês" na madrugada. Infelizmente, não era um PPV real, mas, os vídeos feitos com tanto carinho pelos fãs de Max e Francine no youtube foram de bom tamanho pra me manter distraída. Mais uma vez, posso dizer que fui socorrida pela alegria da Fran nas minha madrugadas frias e solitárias.
Agora eu entendo a projeção que eu tentei fazer em cima desses dois!!!
Claro que como uma boa ciumenta de plantão, eu precisava ver outra ciumenta ser feliz com esse sentimento no meio! Eu precisava ver que alguém ia dar certo, mesmo com o tal do ciúme imperando no ar.
Acreditei mais uma vez no conto de fadas, aquele mais estilo Shrek de ser, onde os personagens não são princípes e princesas, mas, "ogros" da vida real.

Fui pega de surpresa com a notícia do fim do namoro dos ex-BBBs. Além do susto, porque eu sinceramente acreditava que o final feliz já tinha chegado, confesso que fiquei muito triste. Triste por ver duas pessoas que parecem tão próximas, por quem tenho tanto carinho, estarem sofrendo e sendo expostos da maneira que estão sendo, e mais triste ainda por ver que contos de fadas da vida real tem mais tormentos do que a gente imagina.

Revivi sentimentos que eu queria não ter revivido. Realmente gostaria de esquecer aquelas coisas todas que eu já senti no final de um relacionamento, e, parece que no meu momento mais sensível, aquelas feridinhas foram cutucadas de novo.
Não vi apenas a projeção dos meus próprios sonhos irem por agua abaixo, mas, vi também todas as minhas expectativas colocadas em cima do sentimento alheio serem frustradas.
Eu não tenho nada a ver com a vida deles. Desejo apenas que sejam muito felizes, que possam decidir com a cabeça fria o que realmente querem pras suas vidas, mas, realmente, ainda gostaria de vê-los juntos.
Não que isso vai mudar a minha vida, mas, de alguma maneira, isso vai poder reacender aquela chama que o amor tudo pode, que o amor fala mais alto, e que ainda existe uma chance para todas as frustrações que eu carrego comigo.
Tenho acompanhado nessa semana, uma comunidade do orkut, onde as pessoas participam de um chat diário sobre o casal "Maxine".
São fãs que estão desesperados pela volta deles, que se reunem em oração para vê-los juntos, e que estão sofrendo, como se fossem realmente íntimos dos dois.
Quando parei para observar isso, além de me achar um pouco mais normal, rs, eu percebi o quanto essas duas pessoas mexerem no íntimo de milhares de adolescentes, jovens, crianças e adultos. Senhoras que voltaram a acreditar no amor romântico, no amor verdadeiro, no amor que vence barreiras!
Pessoas dos mais diferentes estilos e tipos, que durante meses acompanham esse namoro, como se ainda estivessem dentro de um reality show. Que torcem verdadeiramente por esses dois, mas, que muito além disso, torcem por tudo o que Max e Fran trouxeram pra vida deles, que tem como guia principal, a necessidade de voltar a acreditar no amor.
Infelizmente, não estamos falando de dois personagens de novela, onde a gente já sabe que a mocinha vai ficar com o mocinho. Torcemos por isso, mas, não sabemos.
Vemos duas pessoas reais ali, terem que ler os mais absurdos pitacos de quem não tem nada com a vida deles, de pessoas que simplesmente não sabem o que eles viviam dentro de 4 paredes. É o preço da fama... Para essas pessoas, diria Francine "Cuidem de suas vidas", rss
Mas, enquanto não dá pra gente cuidar direitinho de nossas vidas, a gente continua acompanhando a vida deles. Mas, de um jeito saudável, um jeito "maxine" de ser, que nos impede de entrar num limite que não nos pertence, mas, que nos permite torcer muito, mandar muitas boas energias e rezar para que Deus tire desses dois todo "olho gordo" que andaram colocando por aí!
E, que se for melhor para ambos, que eles possam passar por cima das dificuldades, possam enfrentar o amor real, e possam acima de tudo superar as tormentas que uma vida a dois revela.

Eu, ainda ACREDITO!




domingo, 12 de julho de 2009

Outra vez, em crise!


Lá vai eu entrar em crise existencial profunda de novo...Saco!

Raramente assisto o mesmo filme mais de uma vez. Acabo me perdendo nas novas histórias e elegendo novos favoritos.Mas, parece que a vida anda mesmo querendo conversar comigo pelos replays que andam por aí...
Depois de entregar minha noite de sábado às musicas de Roberto Carlos, me embalo na voz de Sandy cantando "Chovendo na Roseira" no filme "A dona da História".Acabei vendo o filme pela segunda vez e pela primeira vez vendo o filme de verdade (redundância consciente).



Tenho me questionado tanto sobre o caminho que vou ter que seguir, que vou ter que escolher uma hora ou outra, e me vem logo esse filme agora pra me fazer questionar ainda mais sobre as escolhas feitas ou não feitas na vida.
Não tenho me sentido dona da minha própria história e pior ainda, acho que nem tenho vontade de conduzi-la novamente.
Não sei o que vai ser dessa crise existencial que se instalou na minha cabeça, mas, não sei se quero que ela bagunce ainda mais as certezas que não tenho.


terça-feira, 7 de julho de 2009

O adeus a Michael Jackson


Eu jamais imaginava que poderia me emocionar no Funeral do Michael Jackson.
E também não tinha a intenção de voltar a escrever sobre isso...
Desde que tudo começou a ser anunciado, fiquei horrorizada com o show e o circo armado em volta da morte dele. As polêmicas causadas por ele durante toda a sua vida não podiam ficar de fora desse dia.
Assisti certa do protocolo que me faria chorar, mas, fui surpreendida pela emoção real existente nele em algumas partes. O respeito silencioso de quem estava presente doeu de um jeito estranho quando aquele caixão entrou carregado pelos irmãos.
Confesso ter tido um sentimento estranho hoje.
Me lembro de ter acompanhado o funeral da Princesa Diana, mas, eu tinha um carinho imenso pela pessoa dela, por tudo o que ela tinha sido e transmitido durante a vida. Mas, o Michael Jackson nunca foi um ídolo pra mim, é sim um grande e incontestável artista que com certeza marcou a minha geração, mas esse era o limite de conhecimento que eu tinha diante de algumas músicas e dos escândalos que marcaram a vida dele.
Não sou eu que tenho que decidir o que o Michel Jackson foi ou deixou de ser durante a vida, até porque, acredito que por tudo o que ele fez e viveu ter sido grande demais, as coisas ruins ditas sobre ele também foram grandes demais.
É apenas inevitável dizer que ele foi sim o maior artista que já existiu. Gostando ou não do trabalho, da fama ou da trajetória, ele é um ícone, um mito e sempre vai ser único.
Fui surpreendida com as palavras de Brooke Shields, que o definiu como “o pequeno príncipe” e o discurso de Berry Gordy (da gravadora que o descobriu). Ambos me deixaram emocionada e as lágrimas rolaram.
Aliás, as lágrimas da família não me comoveram nada, apenas a música Smile cantada pelo irmão, fez de novo meu coração ficar apertadinho, mas, quando a filha quebrou o “tal protocolo do show” e falou, foi impossível não ver por trás de todo circo armado, uma verdade que só aquelas poucas pessoas poderiam conhecer.
Acredito que “a beleza está nos olhos de quem vê” e é isso o que fica da vida e da história desse grande artista que nós apenas conhecíamos pelas manchetes de jornais, e que não podemos jamais atestar terem sido verdadeiras ou não.
A emoção me surpreendeu e preferi desligar a TV quando, no centro do palco do Staples Center acendeu-se uma luz e havia apenas um microfone sozinho....


segunda-feira, 6 de julho de 2009

Você se justifica por quê?


Interessante pararmos para pensar o quanto nos justificamos na vida.
Estamos o tempo todo mostrando o que nos levou a agir de determinada maneira...

Li há algum tempo, uma frase que me chamou atenção, era algo do tipo "nunca se justifique, pois seus amigos não precisam de sua justificativa e seus inimigos jamais acreditarão..."
Depois dessa frase, passei a me policiar um pouco mais na grande necessidade que eu sinto de me explicar para todo mundo. Melhorei, mas ainda to muito longe de estar bem resolvida a respeito...

Acho importante olharmos para as nossas atitudes e encontrarmos nelas as explicações necessárias para as entendermos. Acredito que quando fazemos isso com uma boa dosagem de sensatez, podemos seguir nossos caminhos mais conscientes daquilo que nos torna humanos.

Mas, existem algumas situações que nos deparamos com justificativas que não nos faz sair do lugar. Acho bacana por exemplo, termos a noção concreta de que somos quem somos pelo que foi construído na nossa história. Porém, é muito pequeno nos apegarmos aos atos passados para justificarmos tudo aquilo que não somos.
Todos nós construimos nossas personalidades, nossos medos e anseios, sonhos e desilusões, de acordo com o que vivenciamos. Mas, chega o momento que podemos e devemos ser mais do que as nossas justificativas.

Chega um momento, que o fato de "eu ter sofrido muito na vida", não justifica mais eu não mudar e fazer algo realmente concreto para que seja diferente. Na minha percepção de vida, essas são as justificativas que não nos fazem crescer, mas sim, estacionar. Perdemos a oportunidade de realmente sermos melhores porque temos uma boa justificativa para sermos ruins.

Acredito que sempre temos duas escolhas diante das nossas justificativas: sermos realmente melhores por conhecê-las e ter a vontade de sermos mais do que elas, ou simplesmente passarmos o resto da vida lamentando e explicando o porquê de não termos verdadeiramente sido quem poderíamos ou deveríamos ser.




sexta-feira, 3 de julho de 2009

1 ano...

"Saudade é o que fica de quem não pode ficar..."
Malu, a tia Mi vai amar vc pra sempre!



quinta-feira, 2 de julho de 2009

Sua intuição quer falar com você!‏

TUDO o que eu tava tentando dizer, não conseguia entender e precisava 'ouvir'.
PRECISAVA demais dividir esse texto ;)


Vocês bem sabem o quanto sou fã das palavras! Por mim, tudo seria resolvido através de diálogos. Aceito todos os tons, admito as lágrimas e até aqueles silêncios que demonstram ansiedade, tensão, nervosismo ou ainda não sei como dizer.... Afinal, também para mim não é fácil, muitas vezes, expor o que estou sentindo. Mas, por fim, meu lema é: que seja dito o que precisa ser dito, sempre que possível.

No entanto, infelizmente, nem sempre as pessoas estão prontas para falar. Nem todas estão maduras o bastante para a clareza e terminam botando em risco relações preciosas. Aliás, assim como nem todas sabem falar, muitas também não sabem ouvir, não estão preparadas para isso. Chegam cheias de defesas e interpretações pré-prontas, ouvindo apenas aquilo que querem. Assim, é bem difícil conversar, porque os resultados ficam sensivelmente comprometidos.

Ou seja, existem ocasiões em que o diálogo se torna inviável. Nesses momentos, resta-nos apenas uma ferramenta e felizmente, bastante produtiva: nossa intuição. Acontece que, descrentes de seu poder, muitas vezes não damos ouvidos a ela. Ignoramos o que ela tenta nos dizer e insistimos em acreditar que intuição é bobagem.

De fato, há uma gritante diferença entre ouvir a intuição e ceder às minhocas; e é preciso bastante treino, coragem e atenção para perceber esta diferença, pois a intuição fala sozinha, mas as minhocas falam em coro, confundindo nossa sensibilidade e avacalhando nossa sensatez.

Para mim, intuição é coração, é percepção pura, é contato direto com a nossa realidade – a verdadeira; sem se deixar seduzir por terceiros nem ceder aos apelos infantis de nossas neuroses: ciúme, insegurança, apego, etc. Portanto, precisamos nos desintoxicar o máximo possível para ouvirmos a intuição.

Estar só, em silêncio, num estado meditativo, contemplando nossos reais desejos, refletindo sobre o que está acontecendo e o que realmente pretendemos é uma boa maneira de alcançar esta voz interior. Mas, sobretudo, é preciso acreditar que ela fala...

O que mais vejo são pessoas renegando sua própria intuição, dando bem pouco ou nenhum crédito a ela. Ficam presas ao que o outro disse (ou não disse) sem considerar o que realmente estão sentindo e percebendo.

Sim, porque é muito comum você perceber que algo está acontecendo na sua relação, mas quando tenta conversar com o outro, ele se apressa em negar, afirmando categoricamente que você está enganado e que nada está acontecendo. Você até tenta se convencer, mas não consegue. A voz continua sussurrando em seus ouvidos que algo está errado... e aí você não sabe como agir, a quem dar ouvidos.

Minha sugestão é para que você pondere sobre o equilíbrio. Ouça, sim, a sua voz interior e encare-a como uma ‘luz piscante’, um sinal de alerta. E deixe o tempo passar um pouco. Observe os próximos acontecimentos. Não se agarre definitivamente nem à sua voz e nem à voz do outro. Espere!

Esteja certo de que o próprio ‘andar da carruagem’ se encarregará de dar o diagnóstico: intuição ou minhocas. O objetivo aqui não é provar nada a ninguém, mas apenas sugerir que você não abra mão de sua intuição, não ignore sua inteligência afetiva. Seríamos, certamente, bem mais seguros e teríamos uma auto-estima bem mais elevada se confiássemos um pouco mais no que diz o nosso coração...

ROSANA BRAGA
www.rosanabraga.com.br

Quanto mais eu rezo...

VOTECONTÁ!

Definitivamente, eu não estou acostumada com a loucura alheia. Mal me acerto com a minha!!!
Teve uma vez que minha tia disse que temos 3 maneiras de aprender na vida: a primeira, através da busca de conhecimento, leitura, enfim...A segunda, através dos erros dos outros, nos espelhamos e evitamos o nosso. A terceira, é com os próprios erros. A mais dolorida, mas a mais eficiente, FATO!

Infelizmente (ou não), eu ando passando pelas 3 etapas.
e mesmo assim, tenho dificuldade de aprender a lidar com as pessoas.

Não sei o que anda acontecendo comigo que só me ferro ao dar as trocentas chances pras pessoas na minha vida.
Tenho me questionado se não deixei as pessoas erradas ficarem...Sinceramente, tenho me questionado muito isso, e, tenho tido a certeza que a gente nunca conhece realmente as pessoas.

E, viva as chances que não são bem aproveitadas!
E viva a imensa quantidade de ensinamentos que a vida tem me dado...
Porque de resto, eu já não sei mais nada!
**E a rosa azul é só porque eu gosto de azul, pronto!!! rss

terça-feira, 30 de junho de 2009

#forasarney, to dentro!


Não entendo quase nada de twitter.Fico completamente perdida, nunca sei o que escrever, quais códigos usar, são poucos os amigos que encontrei por lá, mas, aderi há um tempinho essa tecnologia.
Fico horas clicando naqueles links todos e me embanano toda quando vou parar no lugar errado.
Confesso que adoro seguir as celebridades e as pseudos também, e me divirto a beça.
Mas, ontem a noite, presenciei um movimento interessante. Motivados por algumas celebridades bastante jovens, uma multidão de pessoas adotaram a campanha #forasarney.
O assunto ficou em segundo lugar no Twitter Trends, os assuntos mais comentados do mundo – batendo inclusive o Michael Jackson –, e teve repercussão em diversos meios de comunicação do Brasil e do mundo.
Os "Piratas do Twitter", como foram intitulados, mostraram que tem força diante desses milhares de pessoas que os ajudaram a colocar o #forasarney no topo.

Não me importa quem começou ou qual a intenção que alguns meios de comunicação tem citado ter sido o incentivo, mas sim o resultado que foi chamar atenção pra um assunto realmente sério que tem acontecido escancaradamente aos nossos olhos.

Basta saber se esses jovens famosos vão se dar conta dessa força toda e vão continuar movimentando mesmo que cyberneticamente, todas as cabecinhas pensantes que os seguem no twitter.

Eu gostei de ter participado, e participo mais vezes, porque acho extremamente necessário mostrar uma nova ideologia a essa juventude que não se manifesta e não conhece a diferença que pode fazer na política atual.

Já me considero uma pirata anônima, rss

e, por favor, #FORASARNEY!

domingo, 28 de junho de 2009

A lastimável notícia entre tantas

Ia me recusar a falar sobre a morte do Michael Jackson. Já tem gente demais falando, elogiando, criticando, informando.
A minha mísera contribuição não faria diferença alguma.
Apesar de tudo o que ele pode ter sido/feito na vida dele, nada pode questionar o talento inegável e o marco imortal que ele trouxe pro mundo pop.
Seja ele bem visto ou não por tantos e tantos milhões de pessoas, ele existiu e marcou sim o mundo musical.
Não são os escândalos da vida pessoa, nem mesmo as excentricidades que ele cometeu ao longo dos seus 50 anos que podem tirar o brilho que Michael Jackson trouxe pra vida de milhões de pessoas espalhados pelo mundo.
Não é o meu gostar ou não do Michael Jackson que vai tornar diferente o legado dele por essa vida.
Não estou aqui para questionar absolutamente nada da vida dele. As contas que ele tem pra acertar não são minhas. Aliás, são poucas as músicas que conheço e menos ainda as que gosto.
Mas, uma das inúmeras notas que li me chocou e me revoltou profundamente.
A "chocadeira" que se diz mãe dos filhos dele, mal esperou o corpo esfriar pra receber uma bolada de algum jornal dizendo que os dois mais velhos foram fruto de inseminação artificial.
Que ela não quer saber dos filhos e que eles nunca tiveram vínculos.
Caso essa uma aí não saiba, essas duas crianças já estão sendo foco do mundo inteiro que busca a guarda pra eles, já devem estar sofrendo, porque bem ou mal, a imagem de pai que possuíam acabou de morrer e, já devem ter bastante problemas e dificuldades no momento para enfrentarem, do que ter que ver aquela que fez papel de chocadeira (pra mim no máximo isso), que emprestou o útero, anunciando ao mundo um acordo comercial vergonhoso que fez há anos atrás.
Dentro de tanto sofrimento dos fãs, de uma imprensa sensacionalista e do mundo inteiro lastimando aquele que bem ou mal foi o "Pai do Pop Mundial", essa notícia realmente me causou nojo do ser humano.
E mais uma vez, me questiono onde é que vamos parar?!!!
Não podia deixar de postar uma música.
Uma das que eu mais gosto, se não for a minha preferida, das poucas que realmente conheço.


E assim funcionam as paixões!


E é assim que funcionam as "grandes paixões".
Enquanto um continua lá,apaixonado, o outro, segue o roteiro comum dessas histórias.
Enquanto percebe o perigo da perda, apavora-se. Tenta a reconquista.
Quando o perigo torna-se menor, vai firmando a segurança. A história continua quase inabalada.
Quando acaba o risco, as coisas voltam ao normal. Inclusive a certeza que ninguém vai abalar o sentimento alheio.
E aquele, o apaixonado, mantém-se intacto. Acreditando que um dia as coisas "voltem a ser como antes".

Balela.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Eu sou a "Ovelha Negra"



Há algum tempo vi essa imagem no msn da Irmã Ana e me encantei por ela.
Não sei dizer exatamente se foi pelo sorriso de Jesus, pela maneira carinhosa que ele acolhe a sua ovelha negra, ou se foi simplesmente o fato de eu me sentir exatamente assim: uma ovelha negra acolhida por Jesus!
Sempre fui considerada a "Ovelha Negra" da família...Rotulada por erros, apontada por fraquezas e sempre criticada por atitudes. Sou a mais nova depois de 4 homens, e minha mãe sempre fez questão de dizer que não teve um pingo de trabalho com eles do que teve comigo.
Cresci escutando tantas coisas a meu respeito, que até me perdi no que eu realmente era ou no que tinham falado que eu estava sendo.
Penei muito para conseguir encontrar o meu verdadeiro "eu".E ainda estou penando...
Mas, olhando pra essa imagem, me deparo com a beleza do amor, a beleza simbólica de um amor real...Deus nos escolhe! Seja eu a ovelha negra, amarela, azul, roxa ou branca.
Hoje consigo entender que apesar de não fazer parte do rebanho "branco" de ovelhas da minha mãe, eu não sou pior que eles!

Talvez eu tenha me percebido como ovelha negra justamente por ser diferente (nem melhor, nem pior) e me destaquei por isso.
Talvez todo trabalho que a minha mãe diz que eu dei (dou!), é porque ela não consegue enxergar essa diferença...

Ser a Ovelha Negra da família não é gostoso...As sensações que vem agregadas às broncas, aos puxões de orelha e aos sermões dos tios, fazem perder todo aquele brilho do crescimento que os erros trazem...

Mas, ao mesmo tempo, procuro encontrar a beleza do ser diferente.

Apesar de tantas e tantas vezes ter gritado a Deus "por favor, me transforme em ovelha branca", vejo hoje todo sentido de ter sido acolhida por Ele, justamente por ser a Ovelha Negra.

E, quando olho para essa imagem, entendo tudo...
Entendo toda explicação que as brigas intermináveis na minha casa não vão me dar.
Entendo todas as rejeições que eu sinto dentro da minha família pelos erros e contínuas desavenças...

Entendo que o amor que eu preciso não vem daqueles que me olham torto por ser a ovelha negra, mas, vem Daquele que me escolheu justamente por eu sê-la...

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Tudo de novo...


Quando você acredita que ta num estágio avançado "do processo", acontece alguma coisa que te faz voltar la no começo...

Engatinhar de novo, se apoiar nas coisas pra aprender a andar mais uma vez.

Eu que achava que tava bem a beça, me deparo mais uma vez com o começo da caminhada...

Parece que acabo andando em círculos e chegar ao mesmo lugar me assusta muito...

Caio nesse susto e me deparo com as mesmas dificuldades que já enfrentei um dia e achava ter superado...

Uma junção grande de sentimentos, e mais uma vez, eu preciso resgatar dentro de mim aquela fé cotidiana...Aquela que Deus se apresenta na ausência...Aquela fé que me fortalece e que mesmo quando tudo parece não acabar nunca, se mostra como o único caminho que eu tenho para seguir e continuar.

Sinto que estou testando a minha própria resistência.

Mais uma vez, passando pelo que eu achei já ter resolvido...

E mais uma vez, acreditando que tudo vai acabar bem...




segunda-feira, 22 de junho de 2009

Só porque a música faz bem pra alma...

sábado, 20 de junho de 2009


Diante dos últimos acontecimentos, estou tentando mais uma vez entender o sentido das pessoas na minha vida.

Eu que um dia cheguei a reclamar do "sem novidades" por tanto tempo instaurado nas minhas notícias, to aqui me debatendo com a grande movimentação dos últimos tempos.

Não sei definir exatamente o tamanho da decepção ou o que isso ainda vai causar quando eu conseguir colocar os pensamentos em ordem. Também não sei separar ainda os limites entre a minha permissividade e da ilusão alheia.

Mais uma vez, vou ter que me perder pra me encontrar.

Depois de um ano permitindo desconhecidos entrando na minha vida, e tantas fraquezas e forças humanas descobertas, acho que passou da hora de fechar todas as portas...

Continuo fascinada pela alma humana, mas completamente decepcionada com a perda de valores que cada dia fica mais evidente.

Por enquanto, fico com uma frase dita por uma amiga: "Não estamos totalmente preparados para a intensidade desse mundo virtual".

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Por que as pessoas mentem

“A mentira é muita vez tão involuntária como a transpiração”, constata Bentinho, em Dom Casmurro, ao surpreender a si próprio escondendo da mãe o amor por Capitu. Como de costume, Machado de Assis retrata uma verdade: mentimos o tempo todo, até sem perceber. Mentimos sobre nossa altura, nosso peso, nossa idade. Mentimos para nós mesmos, para suportar um recalque. Mentimos para nossos pais, para tranquilizá-los, e para nossos filhos, para que não sofram. Mentimos para os amigos, para não lhes ferir a autoestima, e para o chefe, para justificar um atraso. Mentimos para o guarda, para não tomar uma multa, e para o Fisco, para pagar menos impostos. Atletas mentem para competir dopados, investigadores mentem para apanhar criminosos, políticos mentem... por vários motivos. Há mentiras inofensivas; outras mudam a vida de pessoas e até provocam guerras. O fascínio despertado pelo caso de Paula Oliveira, acusada de inventar um ataque neonazista na Suíça (leia a matéria), se deve em parte a isso – à consciência do poder da mentira em nossa vida.

Apesar de condenada pela sociedade, a mentira chega a ser, em algumas situações, necessária para o convívio social – como exemplifica de forma caricata o filme O mentiroso, que arrecadou US$ 300 milhões em 1997. Na comédia, o protagonista, vivido por Jim Carrey, é vítima de um feitiço que o impede de mentir e destrói sua vida. A mentira funciona para preservar a privacidade ou os vínculos afetivos. Trocar a franqueza por uma meia verdade é frequentemente visto como um gesto galante. “Muitas vezes as mentiras são benéficas”, afirma o psicólogo Jeff Hancock, professor de comunicação da Universidade Cornell, nos Estados Unidos. Ele estuda como e por que mentimos. Suas pesquisas mostram que os humanos mentem o tempo todo – e que isso não é necessariamente alarmante. Na maioria das vezes, mentimos porque isso torna a vida mais fácil.

O escritor irlandês Oscar Wilde (1854-1900) disse certa vez: “O objetivo do mentiroso é simplesmente encantar, deliciar, dar prazer. Ele é a própria base da sociedade civilizada”. Na Grécia Antiga, a mentira era vista como forma de criatividade. “Mentir de forma consciente e voluntária tem mais valor do que dizer a verdade de forma involuntária”, afirmou Platão (século V a.C.). A ficção teve um papel importante no desenvolvimento da sociedade. “Acreditar na arte, na literatura e na mitologia ajudou o homem a imaginar um mundo melhor”, diz a filósofa italiana Maria Bettetini, autora do livro Breve storia della bugia: da Ulisse a Pinocchio (Breve história da mentira: de Ulisses a Pinocchio), ainda inédito no Brasil. “Sem esse tipo de mentira deliberada, o homem não teria impulso criativo e seria igual aos animais”.

A ciência confirma a relação entre mentira e esforço intelectual. Em 2000, pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, chegaram à conclusão de que certas regiões do cérebro mostram maior atividade diante da mentira. Um aparelho de ressonância magnética monitorou os cérebros dos participantes. Eles precisavam mentir sobre cartas de baralho que levavam no bolso. O resultado mostrou que o córtex frontal (área ligada à atenção e à concentração) era mais estimulado quando os voluntários não diziam a verdade. A conclusão seria: o default do cérebro é a sinceridade. Mentir requer um esforço extra de organização. “A mentira acompanhou a evolução do homem”, diz o filósofo americano David Smith, autor do livro Por que mentimos? Os fundamentos biológicos e psicológicos da mentira (editora Campus). “Sem essa estratégia, as relações em sociedade seriam um desastre”.

A evolução também pode explicar por que o homem continua mentindo para se defender. Em 2002, um estudo da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, mostrou que as pessoas mentem com facilidade quando o objetivo é criar uma imagem positiva de si. A experiência funcionou assim: em um quarto fechado, dois estranhos eram colocados frente a frente por dez minutos. A conversa era filmada. Depois, os participantes assistiam ao vídeo para identificar os trechos imprecisos do diálogo. A pesquisa concluiu que 60% dos entrevistados mentiam pelo menos uma vez; em média, deram 2,92 informações incorretas em apenas dez minutos – desde banalidades, como dizer que se gosta de alguém que não se aprecia, até patranhas cabeludas. Uma das cobaias fingiu ser um astro do rock.

As pequenas fraudes toleradas pela sociedade são bem diferentes de outras configurações da mentira, mais perigosas: o autoengano e a mitomania. Sem distinção entre realidade e ficção, a mentira pode levar a uma patologia semelhante à do cleptomaníaco, que rouba sem necessidade. O autoengano até pode ter um aspecto positivo. “O doente que, apesar de toda a evidência em contrário, sustenta no íntimo de sua alma a convicção cega, firme e inabalável de que vai conseguir vencer o mal parece aumentar suas chances objetivas de recuperação”, escreveu o filósofo e economista Eduardo Giannetti da Fonseca no livro Auto-engano (Companhia das Letras). Mas, quando ele prejudica a vida de terceiros, a punição é o recurso da sociedade para preservar sua coesão.

Alguns casos de mentira patológica, como os descritos nestas páginas, se tornaram notícias de repercussão internacional. Um tipo de fraude comum no noticiário é a história do joão-ninguém que se faz passar por milionário ou celebridade e consegue enganar muitos, durante muito tempo. Em julho de 2008, pouco depois de aceitar os termos do divórcio, em que embolsou US$ 800 mil, o milionário Clark Rockefeller sequestrou sua filha de 7 anos e fugiu de Boston. Ao investigar o caso, o FBI descobriu que o sequestrador não era milionário, tampouco um Rockefeller. Seu nome verdadeiro era Christian Karl Gerhartsreiter, um alemão de 47 anos que chegara aos Estados Unidos como estudante. Por 30 anos, alternando identidades falsas, ele havia enganado gente endinheirada em várias cidades e casou-se com uma milionária, executiva de uma importante firma de consultoria. Antes de se passar por um Rockefeller, ele foi Christopher Crowe e Christopher Chichester – um fictício nobre inglês. Sob esse disfarce, teria assassinado um casal que desconfiou de sua lorota. Em agosto passado, Clark Rockefeller foi preso em Baltimore, onde se escondia como um anódino “Charles Smith”.

As farsas criadas pela imaginação de Gerhartsreiter podem parecer inverossímeis. Como alguém é capaz de viver enganando tantos por tanto tempo sem levantar suspeitas? Mas o caso não só é real como recorrente. Seu protagonista, digno de uma obra de ficção como O talentoso Ripley, de Patricia Highsmith – Ripley é o arquétipo do mitômano –, poderia estar pilotando aviões sem ter licença para isso, posando ao lado de celebridades como se fosse uma, escrevendo livros “autobiográficos” baseados em fatos que não viveu ou trabalhando num jornal de prestígio como o New York Times. Em todas essas situações, um mitômano se fez passar por quem não era para levar alguma vantagem – seja financeira ou emocional.

Tentativas de ser 100% convincente em meio a um engodo normalmente denunciam má-fé. A mitomania, que pode ser uma doença ou um sintoma de certas condições psiquiátricas (leia o quadro abaixo), leva a pessoa a acreditar na história que conta, sem nenhum senso crítico. “A ficção mitomaníaca envolve concepções de grandeza, de ascendência familiar excepcional, de capacidades e feitos extraordinários”, afirma a psiquiatra forense Hilda Morana, presidente do Departamento de Ética e Psiquiatria Legal da Associação Brasileira de Psiquiatria. Segundo ela, essas fabulações podem levar a cometer crimes e fraudes, como o exercício ilegal de certas profissões.

Um dos casos mais famosos de mitomania é o de Frank Abagnale Jr., cuja história foi levada ao cinema por Steven Spielberg no filme Prenda-me se for capaz, com Leonardo DiCaprio. Aos 17 anos, Abagnale Jr. já havia acumulado mais de US$ 40 mil com fraudes bancárias e viajado por dezenas de países como falso piloto de avião. Para fugir da Justiça, ele se passou por médico, professor e advogado, sempre com nomes falsos. Até ser preso, aos 21 anos, na França, ele passara US$ 2,5 milhões em cheques falsos. Frank Abagnale Jr. fez um acordo com o FBI e ganhou a liberdade em troca de ajudar na captura de outros falsários – o que tem feito desde 1974. Depois de tanto enganar e mentir, ele parece ter encontrado sua vocação.

“O mentiroso é a própria base da sociedade civilizada”
Oscar Wilde (1854-1900)
No Brasil, um caso parecido ganhou destaque. Antes de ser preso, aos 25 anos, o estelionatário Marcelo Nascimento da Rocha fingiu ser oficial do Exército, policial e guitarrista da banda Engenheiros do Hawaii, num total de 16 identidades diferentes. Seu golpe mais famoso ocorreu em 2001, quando fingiu ser filho do dono da companhia aérea Gol. Com o nome de Henrique Constantino, ele teve acesso ao camarote vip de um evento patrocinado pela companhia. Conheceu atrizes famosas, deu entrevistas para a TV, alugou um jatinho e um helicóptero sem gastar nada. A farsa só terminou com a prisão do golpista, acusado de estelionato e falsidade ideológica, entre outros crimes.

Segundo a mãe do paranaense, ele tem mania de grandeza desde pequeno. Psiquiatras que o examinaram afirmam que ele tem personalidade psicopática: incorpora personagens e vive em uma realidade paralela. Em 2005, ainda na cadeia, lançou o livro Vips – Histórias reais de um mentiroso, em que conta histórias de seus golpes e truques que o ajudaram a se passar por pessoas famosas. O caso pode ser um exemplo do que os psiquiatras definem como “pseudologia fantástica”, uma tentativa de impor as próprias fantasias aos demais para despertar admiração. “É o desejo de chamar a atenção, seduzir e ser valorizado”, diz Hilda Morana. A pseudologia (algo que é lógico apenas aparentemente) estaria no meio do caminho entre a mentira simples e o delírio. “É encontrada em personalidades imaturas, histriônicas e teatrais”.

Nem toda mentira de graves consequências, porém, é patológica. Talvez o caso mais famoso na história contemporânea seja de Bill Clinton. Ele não falsificou sua identidade nem criou um mundo de fantasia no qual teria mais poder do que na vida real – dificilmente conseguiria, sendo o presidente dos Estados Unidos. Mas em 1998 Clinton mentiu sobre sua intimidade, diante das câmeras de TV, ao negar o relacionamento sexual com a estagiária Monica Lewinsky. Escapou por pouco de perder o cargo por causa da mentira.

Não era um caso de mitomania, mas, para os estudiosos do comportamento humano, Clinton pode ser considerado um mentiroso compulsivo. Ele mentiu quando seria mais conveniente ter dito a verdade. Ao dizer “Eu não tive relações sexuais com aquela mulher”, enquanto movia assertivamente o indicador direito para negar com veemência as acusações, Clinton provavelmente não pensava trair a confiança da nação que o elegera – talvez nem a da mulher, Hillary, com quem continua casado. Paul Ekman, professor de psicologia da Universidade da Califórnia, em São Francisco, estudioso da mentira e dos sinais que revelam quando alguém mente, observou os gestos, a expressão facial e as falas de Clinton. Para Ekman, o presidente se traiu ao chamar Lewinsky de “aquela mulher” (uma linguagem forçosamente distante), ao modular a voz para um tom mais suave ao encerrar a frase e ao usar o dedo indicador. Como Machado de Assis já percebera um século atrás, a mentira, como a transpiração, é involuntária – e por isso também ela pode ser desmascarada.

Solange Azevedo, Celso Masson e Andres Vera. com Danilo Soares

Revista Época

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