sábado, 25 de abril de 2009

A minha faxina na alma


Hoje eu quero falar sobre faxina!

Estou aqui em volta das minhas lembranças, com o chão cheio de coisas que resolvi tirar do armário e fazer aquela limpeza...Do que fica, do que volta pro armário e do que vai pro lixo!

Fotos, cartinhas, presentes, cartões...Algumas coisas que eu havia me esquecido, outras que jamais me permiti lembrar.Algumas coisas que mexem em feridas, outras que trazem a tona a emoção daquele momento.

Essa semana, peguei algumas fotos antigas e resolvi matar a saudade através de um álbum no orkut. Claro que não postei nem 10% daquilo que me faz rir, chorar, sentir raiva, amor, alegria e tristeza, tudo de novo! Até porque, minhas amigas já querem me matar, imagina se eu o fizesse com mais fotos, rss

Eu esperava as broncas do tipo: "Mi, vc quer morrer colocando essa foto aí?" ou "Tira por favor!", mas, eu não imaginava que elas estariam ali escrevendo, comentando e também lembrando dos momentos. Me pego olhando aquele álbum várias vezes por dia, não pelas fotos, que descrevem perfeitamente toda a transformação que a minha vida passa há anos, mas, pelos comentários das minhas amigas. As lembranças sendo divididas, as risadas e até as ameaças!

Mas, como tem me feito bem lembrar quem eu realmente sou! Lembrar tudo de maravilhoso que eu tenho na vida e todas as bençãos que Deus me permitiu ter. E me permite todos os dias!

Sem perceber, fiz dessa última semana, a semana das faxinas.

A Cleusa tirou tudo do lugar nos móveis do meu quarto, para limpar e me disse: se vire pra arrumar! Há dias eu estou me virando. Guardo uma coisa aqui, outra ali e, nesse meio bagunçado, eu to me reencontrando, lembrando de momentos maravilhosos e dividindo comigo mesma toda saudade e beleza daquilo que me transformou no que eu sou hoje.

Estou curtindo muito essa faxina! Até aquelas coisas que decidi jogar fora, me fazem bem por ter passado por mim. Me fazem bem por eu conseguir jogar fora, por conseguir não sentir dor ao amassar e jogar no lixinho ao meu lado.

Posso dizer que está sendo uma das semanas mais importantes da minha vida, e, se eu não tivesse parado para postar agora, não teria me dado conta disso!

Com certeza, ainda venho falar sobre essas lembranças. Ainda tenho muitas caixas, muitos papéis e lembranças pelo chão que precisam ser organizadas, mas, no momento, eu só tenho a agradecer! Agradecer pela bagunça que me faz levar bronca todos os dias da minha mãe, que não aguenta mais olhar pela porta do quarto e mal ter espaço para passar, rss

Agradecer pela oportunidade dada pela Cleusa de olhar pra dentro da minha vida e encontrar todas as boas e más lembranças que me fazem todos os dias, estar e ser essa imensa transformação que eu sou...



O texto abaixo, escrevi no dia 26 de março de 2005, às 2h 10min.Se ele ainda é real? Se tem nexo no meu momento hoje, não sei!
Mas, que me fez ler e pensar, isso fez....



A insanidade moral nos impede de viver...Muitas vezes nos pegamos agindo e errando, tentando e sofrendo, lutando e esquecendo, em um ciclo constante diante da vida.

Deixamos de amar, perdoar, cantar e falar, para poder estar dentro de uma sociedade insana e tão consequente quanto inconsequente.

Insana por pensar e acreditar que a moral deve limites e que a sanidade real é obedecê-los.

Inconsequente (ou não), por pensar e acreditar que regras são impostas e que a vida deve seguir um conjunto delas.

Pobres e desalmados aqueles que se permitem governar e se deixam dominar,

Hipócritas aqueles que se negam a concordar.

Doentes, aqueles que insistem em não ver.

A sociedade insana e feliz.

A vida vazia e coerente.

O destino traçado e desacreditado.

O Mundo pedindo ajuda e sendo socorrido por aqueles que gritam e precisam da voz em destaque.

A crença da verdade e a impureza moral da mentira.

Espelhos de imagens e segredos de almas.

Corações explodindo e repreensões próprias calculadas no instante sereno da maturidade.

Maturidade de desafios e medo da própria coragem.

Autenticidade criticada e mais uma vez, moralidade insana.

A insanidade real de um coração que pede socorro.

Ajuda ilusória da razão que jamais chegou a existir...

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